Brasil

Quem está no rascunho dos ministérios de Michel Temer

Uma das primeiras medidas do vice-presidente seria diminuir a quantidade de pastas. Veja quem é cotado para ocupá-las

Michel Temer: nos bastidores, vice-presidente faz rascunho de ministérios (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: nos bastidores, vice-presidente faz rascunho de ministérios (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 16h08.

São Paulo — Em sua primeira declaração após a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, o vice-presidente Michel Temer disse, na manhã da última terça-feira (18), que irá aguardar "silenciosa”  e "respeitosamente" a decisão do Senado.

Nos bastidores, porém, ele aparentemente já desenha uma espécie de rascunho de ministérios para um eventual governo sob sua batuta.

De acordo com relatos do jornal Folha de S. Paulo e da coluna Radar On-Line, de Veja, uma das primeiras medidas de Temer seria a redução do número de ministérios. Veja alguns nomes que poderiam ocupar pastas:

José Serra

Nome cotado para a pasta de Saúde, o economista José Serra é o grande elo entre PSDB e PMDB. Atualmente, exerce o cargo de senador. Foi governador do estado de São Paulo e candidato à Presidência da República nas eleições de 2002.

Recentemente, chegou a dar declarações públicas sobre projetos futuros de Temer, mas logo após foi desmentido pelo vice-presidente que disse, em nota, que não havia delegado “a ninguém anúncio de decisões sobre sua vida pública”.

(Jefferson Rudy/Agência Senado)

Murilo Portugal

Economista e presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), é um dos cotados para a Fazenda. Foi secretário de Tesouro no governo Fernando Henrique Cardoso e secretário-executivo do Ministério da Fazenda no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Divulgação/FMI

( (Jefferson Rudy/Agência Senado) )

Henrique Meirelles

Comandou o Banco Central de 2003 a 2010. No ano passado, Lula tentou emplacar o nome de Meirelles como substituto do então ministro da Fazenda Joaquim Levy. Na época, as investidas não deram certo. Ainda há chances, no entanto, do economista ocupar a pasta num possível governo Temer. 

Paulo Whitaker/Reuters

( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) )



Roberto Brant

Ex-ministro da Previdência no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é um nome forte para a área social.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

( ( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) ) )

Ricardo Paes de Barros

Trabalhou na formulação de políticas sociais no governo de Lula e de FHC. Atualmente, é economista-chefe do Instituto Ayrton Senna. Também é bem visto para a área social.

Fabio Rizzato/BioFoto/EXAME.com

( ( ( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) ) ) )

Eliseu Padilha 

Advogado e ex-ministro da Aviação Civil do governo de Dilma Rousseff, Padilha é um dos nomes fortes para ocupar a Secretaria do Governo ou a Casa Civil.

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

( ( ( ( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) ) ) ) )

Paulo Hartung

Governador do Espírito Santo (PMDB), é outro nome cotado para o Ministério da Fazenda. Recentemente, fez mudanças drásticas para equilibrar as contas públicas de seu estado.

Divulgação/Marcos Fernandes/PSDB

( ( ( ( ( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) ) ) ) ) )

Ilan Goldfajn

Ex-diretor de política econômica do Banco Central no governo FHC, pode ocupar a presidência do BC. Hoje é economista-chefe do Itaú.

.

( ( ( ( ( ( ( (Jefferson Rudy/Agência Senado) ) ) ) ) ) ) )

Amaury Bier

Secretário do Ministério da Fazenda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, é cotado para o Banco Central. Hoje é CEO da Gávea Investimentos.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGoverno DilmaImpeachmentMDB – Movimento Democrático BrasileiroMichel TemerPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP