Brasil

Queda na popularidade motiva governo Dilma, diz Mercadante

Pesquisa da CNT mostrou recuo na aprovação do governo no período de um mês de 54,2% para 31,3% e na aprovação pessoal de Dilma, de 73,7% para 49,3%


	Ministro da Educação: Mercadante: ministro argumentou que o levantamento também mostrou liderança de Dilma em todos os cenários para a eleição presidencial de 2014
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Ministro da Educação: Mercadante: ministro argumentou que o levantamento também mostrou liderança de Dilma em todos os cenários para a eleição presidencial de 2014 (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 21h48.

Brasília - O resultado da pesquisa que apontou nesta terça-feira queda significativa da popularidade da presidente Dilma Rousseff e da aprovação do seu governo é "extremamente motivador" para a presidente, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O ministro, um dos mais próximos assessores da presidente, argumentou que o levantamento do instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), além de mostrar queda na popularidade, também mostrou liderança de Dilma em todos os cenários para a eleição presidencial de 2014.

"(O resultado da pesquisa) é extremamente motivador, por isso que nós estamos trabalhando com toda a intensidade", disse Mercadante, que tem sido o porta-voz do governo em assuntos polêmicos, como a reforma política.

A pesquisa mostrou recuo na aprovação do governo no período de um mês de 54,2 por cento para 31,3 por cento e na aprovação pessoal de Dilma, de 73,7 por cento para 49,3 por cento. Na avaliação do presidente da CNT, senador Clésio Andrade (PMDB-MG), a queda de popularidade de Dilma está diretamente relacionada aos protestos que tomaram as ruas do país em junho.

"A presidenta Dilma tem um desempenho nessa pesquisa melhor do que o dos momentos mais difíceis dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso e isso dentro de um processo político extremamente complexo que nós vivemos recentemente", disse o ministro.

O ministro acredita que a iniciativa de Dilma de se reunir com diversos segmentos da sociedade após a onda de manifestações deve dar frutos para o governo e a presidente.

"Acho que essa atitude do governo, que foi de dialogar... foi muito bem recebida e tenho certeza que os resultados dessas iniciativas vão trazer ainda pesquisas melhores", avaliou.

O levantamento mostrou ainda que, embora a vantagem de Dilma sobre os prováveis adversários na eleição do ano que vem tenha caído significativamente, a ponto de distanciá-la de uma vitória no primeiro turno, ela ainda lidera as intenções de voto.

"A presidenta vence as eleições no segundo turno de todos os candidatos. Ou seja, o nosso desafio é ganhar no primeiro turno", disse Mercadante.

Na sondagem, Dilma aparece com 33,4 por cento das intenções de voto, seguida da ex-senadora Marina Silva, que tenta fundar um novo partido, com 20,7 por cento. Em seguida aparece o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), com 15 por cento, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 8 por cento. Dilma vence todos os adversários nas simulações de segundo turno.

A pesquisa mostrou, no entanto, que 44,7 por cento dos entrevistados não votariam na presidente "de jeito nenhum".

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