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Queda do petróleo abre janela de importação, com diesel e gasolina mais caros no Brasil

Gasolina e o diesel estão mais caros no mercado interno do que no mercado internacional

Petróleo: gasolina está mais cara no mercado nacional do que no internacional (Anton Petrus/Getty Images)

Petróleo: gasolina está mais cara no mercado nacional do que no internacional (Anton Petrus/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 8 de novembro de 2023 às 14h07.

A acentuada queda no preço do petróleo abriu novamente a janela de importação de derivados, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 8, pela Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom).

Tanto nas refinarias da Petrobras como nos demais polos de refino do País, a gasolina e o diesel estão mais caros no mercado interno do que no mercado internacional.

Na Bahia, o preço da gasolina chega a ser 8% mais caro do que no Golfo do México, usado como parâmetro pelos importadores, enquanto o diesel registra diferença para cima de 4%.

Já nas refinarias da Petrobras, a gasolina está 2% acima do preço internacional e o diesel, 4%. Nesse patamar, se estabilizado, a estatal poderia reduzir a gasolina em R$ 0,07 por litro e o diesel, em R$ 0,14.

O último reajuste da estatal ocorreu no dia 21 de outubro, com alta de 6,6% no diesel e queda de 4% na gasolina.

"Com a estabilidade no câmbio e a redução nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento de ontem, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para gasolina", informa a Abicom.

Após cair mais de 4% na terça-feira, motivado por um salto nos estoques norte-americanos da commodity, o preço do petróleo operava estável nesta quarta-feira, cotado a US$ 81,63 por barril, bem distante dos US$ 90 que registrava no final de outubro.

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