Brasil

Quase 85% dos entrevistados aprovam manifestações, diz CNT

Apenas 7,7% responderam não acreditar na interferência do movimento no resultado das urnas


	Boneco de Dilma em protesto em São Paulo: para 49,7% dos entrevistados, os protestos se dirigem aos políticos.
 (Nacho Doce/Reuters)

Boneco de Dilma em protesto em São Paulo: para 49,7% dos entrevistados, os protestos se dirigem aos políticos. (Nacho Doce/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 12h52.

Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que para 64,9% dos entrevistados as manifestações nas redes sociais e nas ruas podem interferir nas eleições de 2014. O pleito servirá para a escolha do presidente da República, governador, senador e deputados federal e estadual. Apenas 7,7% responderam não acreditar na interferência do movimento no resultado das urnas.

A pesquisa indica que 84,3% das pessoas consultadas aprovam as manifestações nas ruas. Para 49,7% dos entrevistados, os protestos se dirigem aos políticos. Mais 21% responderam que o movimento é contra o sistema político. Para 55%, a insatisfação com a corrupção é o principal motivo das mobilizações. Um total de 62% dos entrevistados acreditam que as manifestações vão continuar nas ruas e nas redes sociais.

Os dados da pesquisa sobre a avaliação da atuação da presidenta Dilma Rousseff diante das manifestações mostram que 3,4% consideraram ótima; 21,2%, boa; 40,3%, regular; 14,3% ruim e 16,4%, péssima. Além disso, 4,4% não reponderam ou não souberam avaliar.

Em relação à atuação do Congresso diante das manifestações, 1,1% considerou ótima; 9,2% avaliaram como boa; 33,5%, como regular; 23,3%, ruim e 23,4%, péssima. Outros 9,5% não reponderam ou não souberam opinar.

Além disso, o plebiscito proposto pela presidenta Dilma para a reforma polícia é considerado importante para 67,9% dos entrevistados. Outros 26% consideram a medida desnecessária por acreditar que a reforma pode ocorrer mais rapidamente sem o plebiscito.

Sobre a vinda de médicos estrangeiros para trabalhar nas regiões mais pobres do país, 49,7% se posicionaram a favor e 47,4% contra.

Nesta edição, foram entrevistadas 2.002 mil pessoas, em 134 municípios de 20 estados, entre os dias 7 e 10 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Governo Lula condena ataques dos EUA a instalações nucleares do Irã

Brasileira desaparecida em vulcão foi deixada para trás por guia, diz imprensa da Indonésia

Rio Grande do Sul tem 126 municípios afetados pelas chuvas, mas número de pessoas desalojadas cai

Maioria da população apoia a reeleição de presidentes, governadores e prefeitos, diz pesquisa