São Paulo - A maior premiação do cinema americano, a cerimônia do
Oscar, acontece neste domingo, mais uma vez sem nenhum brasileiro entre os indicados. Não foi por falta de tentativa, nem de gastos públicos. Todo ano, o
Brasil envia para a Academia de Artes e Ciências e Ciências Cinematográficas americana um
filme que será considerado para a categoria de filme estrangeiro. Nos últimos 10 anos, os representantes nacionais custaram quase 50 milhões de reais aos cofres públicos. Em 2013, "O Palhaço", que captou R$ 3,4 milhões em leis de incentivo, não conseguiu a indicação, repetindo uma situação que ocorre há uma década. O financiamento público, claro, não existe para obter indicações ao Oscar, mas serve como parâmetro do quanto tem sido gasto no que poderia ser considerada a elite do cinema nacional sob a ótica do interesse estrangeiro. São escolhidos por uma banca de jurados selecionados pelo
Ministério da Cultura. O Brasil esteve presente no Oscar com Cidade de Deus, em 2004, e Lixo Extraordinário (documentário), em 2011, mas não por terem sido escolhidos representantes oficiais do país. Por isso, não integram essa lista. Clique nas fotos e confira quanto, a partir do público total, cada ingresso de cinema custou aos cofres públicos brasileiros. Os dados são da
Ancine (Agência Nacional do Cinema).