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Publicada medida provisória que recria Ministério da Cultura

Temer também nomeou Marcelo Calero, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, como ministro da Cultura


	Temer e Calero: a decisão de Michel Temer de unir os ministérios gerou revolta da classe artística e de outros trabalhadores do setor
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Temer e Calero: a decisão de Michel Temer de unir os ministérios gerou revolta da classe artística e de outros trabalhadores do setor (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 20h45.

O presidente em exercício Michel Temer revogou hoje (23) a fusão do Ministério da Educação com o Ministério da Cultura, com isso, a Cultura volta agora a ser uma pasta independente.

A alteração, que já havia sido anunciada no final de semana, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Temer também nomeou Marcelo Calero, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro, como ministro da Cultura.

A decisão de Michel Temer de unir os ministérios gerou revolta da classe artística e de outros trabalhadores do setor. Ao se apresentar aos servidores da pasta extinta, o novo ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM), chegou a ser vaiado.

Pelo menos 21 edifícios ligados ao Ministério da Cultura foram ocupados no país. 

Nesta tarde, em coletiva de imprensa, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que a recriação do ministério foi "gesto de larguesa" do presidente interino, que não queria "tensionar algo que estava sendo alvo de muitas críticas por parte dos setores da cultura do Brasil".

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