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PT vai trabalhar contra votação da minirreforma

O líder do partido na Câmara justifica que a reforma é muito limitada e "não incide em absolutamente nada no sistema eleitoral brasileiro"


	Líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães: "se formos discutir a reforma e não tocarmos nas questões centrais, é melhor não fazer reforma", disse
 (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães: "se formos discutir a reforma e não tocarmos nas questões centrais, é melhor não fazer reforma", disse (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 14h45.

Brasília - O líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE), voltou a dizer nesta quinta-feira, 26, que o partido vai trabalhar para que a minirreforma eleitoral não seja votada na Casa. "É um erro votarmos essa minirreforma que foi aprovada no Senado. É uma reforma tão pequena, que não incide em absolutamente nada no sistema eleitoral brasileiro", justificou o deputado, que chamou a proposta de "remendo".

Segundo Guimarães, os petistas vão continuar insistindo no decreto legislativo para convocação de um plebiscito para a realização da reforma política. O líder pediu para que a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara não "protele" a análise do mérito do projeto. "Se formos discutir a reforma e não tocarmos nas questões centrais, é melhor não fazer reforma", defendeu.

Nesta quarta-feira, 25, o PT liderou uma obstrução que impediu a apreciação da matéria pelo plenário. Para o líder, a estratégia adotada ao lado do PDT e do PSB foi "vitoriosa". "Para não abrir a porteira para a minirreforma, preferimos o trancamento (da pauta)", resumiu.

Novos partidos

Guimarães disse ainda que o PT acolherá "respeitosamente" o Partido da Solidariedade e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), siglas criadas nesta semana. Segundo ele, mesmo com a mudança para os novos partidos, alguns deputados devem permanecer na base aliada. "A maioria dos parlamentares com quem nós conversamos diz que, independente do partido que for, estará na base do governo aqui na Câmara", relatou. Ele afirmou que haverá um trabalho para convencer os demais a compor a base aliada.

Apesar de contar com o apoio dos deputados que migrarão para as novas legendas, o petista criticou o surgimento dos novos partidos e lembrou que o PT "lutou muito" para aprovar o projeto que impede a "porteira aberta para formar partidos". "Olhem o resultado agora. Se nós tivéssemos aprovado aquela lei, não teria se formado, de uma hora para outra, esses partidos", disse.

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