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PT vai ganhar a eleição em São Paulo, diz Padilha

Ex-ministro usou seu discurso no ato de comemoração dos 34 anos do PT em São Paulo para reiterar críticas à gestão dos tucanos no estado


	Alexandre Padilha: "o PT, presidenta Dilma, vai ganhar a eleição em São Paulo", afirmou, sob os aplausos da militância
 (Elza Fiúza/ABr)

Alexandre Padilha: "o PT, presidenta Dilma, vai ganhar a eleição em São Paulo", afirmou, sob os aplausos da militância (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 20h56.

São Paulo - O ex-ministro da Saúde e possível candidato ao governo de São Paulo nas eleições deste ano, Alexandre Padilha, usou seu discurso no ato de comemoração dos 34 anos do PT em São Paulo para reiterar críticas à gestão dos tucanos no Estado de São Paulo e prometer à presidente Dilma Rousseff que o partido irá ganhar a corrida ao Palácio dos Bandeirantes neste ano.

"O PT, presidenta Dilma, vai ganhar a eleição em São Paulo", afirmou, sob os aplausos da militância, que ovacionou o ex-ministro. "Vai ganhar para trazer a era republicana para a relação do Palácio dos Bandeirantes com os 645 municípios do Estado", completou. Ele aproveitou para reforçar a candidatura da presidente Dilma à reeleição: "Também no Brasil vamos reeleger nossa querida presidenta Dilma Rousseff".

Padilha, que iniciou neste final de semana a caravana Horizontes Paulista, organizada pelo PT-SP, afirmou que o partido "o convocou para ouvir as pessoas de todas as regiões do Estado" e saber quais problemas estão atrapalhando São Paulo e como o Estado precisa "ganhar velocidade no seu crescimento, aumentar o cuidado na saúde e ter coragem no combate ao crime no Estado de São Paulo". "São Paulo é um gigante, não cabe em São Paulo ter um governo lento, sem coragem, acomodado", disse Padilha, em crítica ao governo do PSDB. "Depois de 20 anos os tucanos de São Paulo estão com a pilha fraca. E procuram, procuram, mas não encontram mais o carregador. Do nosso lado estou vendo uma militância animada do PT", afirmou Padilha.

Ele criticou a educação no Estado, dizendo que a escola estadual "ainda não chegou no século XXI", apesar de o PSDB governar São Paulo "desde o século passado". "É para que todo jovem paulista tenha a oportunidade que eu tive de me formar em uma USP ou Unicamp que o PT vai governar o Estado de São Paulo e priorizar educação, educação e educação", repetiu.

Ele criticou também o Metrô da cidade de São Paulo e disse que o PSDB tem que "deixar às claras por que com eles o Metrô está tão lento". "Agora o metrô só chegará a Guarulhos porque tem dedo do governo federal", ressaltou. "É para isso e muito mais que o PT a partir de 2015 irá governar do Estado mais rico da federação", disse Padilha, contando que "daqui a pouco" voltaria para a estrada. "É disso que nosso Estado precisa, de gente que enfrenta os problemas", afirmou Padilha, que completou: "Saibam que vocês verão as três forças: a dedicação à democracia, nosso compromisso com o PT e nossa paixão pelo Estado de São Paulo".

História

Padilha aproveitou para narrar momentos de sua história pessoal e relacioná-los com a história do partido e do País. "Quando o PT foi fundado, há 34 anos atrás, eu tinha apenas oito anos. Fazia poucos meses que eu tinha finalmente passado a poder abraçar o meu pai, que foi perseguido e procurado por combater a ditadura no Brasil", contou. "É um absurdo usar a força para tentar impor a opinião de uma visão de mundo para qualquer outro. Foi para isso que o PT surgiu, para dar voz a quem não podia ser ouvido nesse País", disse Padilha, aplaudido.

"Falem o que quiserem do PT, mas ninguém poderá alegar que a nossa democracia não seria o que é se não tivesse surgido o PT no Brasil. Se hoje, aos 42 anos de idade, estou aqui falando com vocês, devo essa oportunidade a três forças que tem capacidade de mover o mundo, a democracia, ao PT e a São Paulo." O ex-ministro fez questão ainda de falar que se formou na Unicamp e realizou especialização na Universidade de São Paulo e que dirigiu um núcleo avançado da Amazônia. Além disso, relembrou sua atuação no governo Lula e no governo Dilma.

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