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PT prepara mobilizações para julgamento de Lula

Os atos de protesto começarão em 13 de janeiro, batizado de Dia Nacional de Mobilização, revelou a direção do PT nesta quinta-feira em nota oficial

O ex-presidente Lula durante caravana pelo Nordeste em visita a Usina Maravilha, em Goiana (PE) (Ricardo Stuckert/Divulgação)

O ex-presidente Lula durante caravana pelo Nordeste em visita a Usina Maravilha, em Goiana (PE) (Ricardo Stuckert/Divulgação)

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AFP

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 19h43.

Última atualização em 28 de dezembro de 2017 às 19h44.

O Partido dos Trabalhadores (PT) organiza uma série de mobilizações para o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 24 de janeiro, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que poderá decidir seu destino político.

Os atos de protesto começarão em 13 de janeiro, batizado de Dia Nacional de Mobilização, revelou a direção do PT nesta quinta-feira em nota oficial.

O TRF4 julgará o recurso do ex-presidente, condenado em julho passado a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá.

"Cada sede do PT, cada casa, cada sede de entidade deve se transformar em um comitê em defesa da democracia para demonstrar as inúmeras falhas e irregularidades no processo movido contra Lula".

No dia 20 de janeiro, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) instalará um acampamento em Porto Alegre, onde espera receber caravanas de partidários de Lula.

Dois dias depois, está previsto um debate público com juristas brasileiros e estrangeiros para "demonstrar as numerosas falhas e irregularidades do processo" contra o ex-presidente.

No dia 23, a ex-presidente Dilma Rousseff liderará em Porto Alegre um ato com mulheres do PT, e à noite terá início a vigília a espera do julgamento.

No dia do julgamento, haverá um grande ato de apoio ao ex-presidente.

Lula, que é objeto de outros seis processos judiciais, aparece como o favorito para as eleições presidenciais de outubro, segundo as últimas pesquisas, e uma condenação em segunda instância pode inviabilizar sua candidatura, como prevê a lei da Ficha Limpa.

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