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PT e movimentos sociais fazem ato pró-Lula 2018 nesta quinta

Em São Paulo, a mobilização está marcada para a Avenida Paulista, a partir das 17h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp)

Já estão confirmadas a presença do próprio Lula e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Paulo Whitaker/Reuters)

Já estão confirmadas a presença do próprio Lula e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2017 às 16h33.

São Paulo - Nesta quinta-feira, 20, o PT, sindicatos e movimentos sociais vão realizar atos em todo o Brasil em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo "fora Temer", "diretas já" e contra as reformas trabalhista e da Previdência.

Em São Paulo, a mobilização está marcada para a Avenida Paulista, a partir das 17h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Já estão confirmadas a presença do próprio Lula e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Ainda existe a possibilidade de a presidenta cassada Dilma Rousseff também comparecer.

Apesar de uma pauta recheada de temas, a manifestação ainda deve abrigar críticas ao prefeito de São Paulo João Doria. O prefeito tornou-se uma das vozes mais ferrenhas contra Lula e a favor da condenação determinada pelo Sérgio Moro ao petista.

"Doria sobe o tom contra o Lula para tentar crescer dentro do PSDB. Ora, quem é Doria? Doria é uma onda e como toda onda vai acabar morrendo quando chegar na praia", disse o presidente estadual do PT, e um dos organizadores do ato desta quinta, Luiz Marinho.

"É possível que aconteçam críticas ao modo Doria de ser. Afinal, prefeito ele não é. É apenas 100% marketing", completou.

Em São Paulo, a manifestação não vai sair em caminhada. O ato vai se concentrar em um só local, na Avenida Paulista, em frente ao Masp. Para Marinho, a expectativa de público não deve ser alta.

"Nós estamos em uma corrida de longa distância. Será uma mobilização continua. Não precisamos nos preocupar com os números, mas em manter as pessoas atentas e mobilizadas", disse.

Marinho acrescenta que o ato deve reforçar a ideia de que "o Temer deveria pedir eleições diretas imediatamente". "O que não aceitamos é essa decisão 'por cima'. O povo é quem tem a responsabilidade e o direito de resolver essa equação política".

O presidente estadual do PT reafirma que o partido e os movimentos sociais aceitariam qualquer resultado de uma eleição direta.

"O que não pode é tentar ganhar uma eleição no tapetão. Eleição sem Lula é tapetão. O Moro age mais como um político atrás de provas contra um adversário do que como um juiz", afirmou.

Além de São Paulo, Estados como Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Cataria e Brasília também realizarão atos.

No próximo dia 27 será a vez do Vem Pra Rua, movimento que apoiou o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, ir às ruas. O grupo está chamando o ato de "Marcha Contra a Impunidade e Pela Renovação".

Na página do grupo no Facebook, um texto informa que o movimento é "pela saída de Temer, a prisão de Lula, e o andamento célere das condenações e prisão dos diversos bandidos que tomaram de assalto o nosso País".

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