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PT deve presidir comissão de Direitos Humanos no Senado

O líder do partido no Senado participou da reunião que definiu a pauta de votações da semana e a distribuição dos colegiados

Humberto Costa: durante o encontro, os senadores discutiram a necessidade de apressar as indicações para a instalação dos colegiados

Humberto Costa: durante o encontro, os senadores discutiram a necessidade de apressar as indicações para a instalação dos colegiados

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 15h55.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2017 às 15h59.

Brasília - O líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT-PE), afirmou que o PT deve ficar com a presidência das comissões de Direitos Humanos (CDH) e de Desenvolvimento Regional (CDR).

Costa participou nesta terça-feira, 14, da reunião de líderes partidários da Casa para definir a pauta de votações da semana e a distribuição dos colegiados, de acordo com a tese de proporcionalidade.

Durante o encontro, os senadores discutiram a necessidade de apressar as indicações para a instalação dos colegiados. "A maior parte dos líderes já escolheu os integrantes, mas ainda estão discutindo", declarou Costa.

O PT tentava negociar o comando da Comissão de Relações Exteriores (CRE) e de Assuntos Sociais (CAS). O petista, porém, disse que o partido foi "atropelado" pela legendas governistas, que têm maioria.

Para a pauta desta terça-feira, no plenário, os parlamentares concordaram em votar apenas a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a prática da vaquejada.

"Há grande maioria favorável a essa proposta", avaliou. Ele considera que a PEC pode ser votada em caráter terminativo ainda nesta terça, dependendo da disposição dos senadores.

O petista considera que a atividade, proibida no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem "relevância cultural e econômica", especialmente para o Nordeste.

"Em não havendo agressão ao animal, (a vaquejada) pode ser feita sem maiores problemas", avaliou. Caso seja aprovada no plenário, a PEC irá reverter o entendimento do Supremo sobre o assunto.

Para amanhã, os senadores concordaram em votar projetos para desburocratizar os serviços públicos.

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