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PSOL ainda não decidiu se terá candidato à presidência na Câmara

O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), disse ter "simpatia" por André Figueiredo (PDT-CE), mas definirá dia 20 se o seu partido elegerá um candidato

PSOL: na última eleição para presidência da Câmara, o PSOL lançou a deputada Luiza Erundina (SP) (PSOL/Divulgação)

PSOL: na última eleição para presidência da Câmara, o PSOL lançou a deputada Luiza Erundina (SP) (PSOL/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 18h05.

Brasília - A bancada do PSOL na Câmara vai decidir depois do dia 20 se lançará mais uma vez candidatura própria para a presidência da Casa. Tradicionalmente, o partido lança um nome para "marcar posição" e a expectativa é que este ano um dos seis deputados da bancada dispute o cargo.

O líder do PSOL, Ivan Valente (SP), disse ter "simpatia" pela candidatura de André Figueiredo (PDT-CE) por ele ser o único entre os postulantes a não ter apoiado o impeachment da petista Dilma Rousseff, mas ressaltou que ainda não há discussão na bancada sobre eventual apoio a Figueiredo. "O André não está empolgado", avaliou.

A única candidatura rechaçada é a do atual presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tem apoiadores entre os opositores do governo Michel Temer.

"Essa é a nossa divergência com os partidos de oposição", comentou. Valente admite que, mesmo discordando da recondução de Maia e a questão jurídica em torno da viabilidade da candidatura, o presidente da Casa desponta como favorito na corrida.

Maia foi o único que ainda não ligou para pedir votos dos deputados do PSOL. "Ele não precisa", ironizou Valente. Os concorrentes do Centrão fizeram questão de procurar a sigla.

"O (Rogério) Rosso (PSD-DF) disse: preciso dessa grife", contou. O líder do PTB, Jovair Arantes (GO), já ligou três vezes para pedir votos.

Na última eleição para presidência da Câmara, o PSOL lançou a deputada Luiza Erundina (SP), que bateu o recorde de votação da sigla e recebeu 22 votos.

Erundina concorreu com Maia na eleição que escolheu o substituto do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o mandato-tampão. Normalmente, o partido não passava dos votos da própria bancada.

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