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PSDB rebate críticas de Dilma sobre salário mínimo

Em ato político em Salvador, Dilma criticou a ideia de se reduzir o poder de compra do salário mínimo para compensar outros problemas da economia


	Aécio Neves: ele rebateu críticas de que uma das propostas do partido é reduzir o poder de compra do salário mínimo
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Aécio Neves: ele rebateu críticas de que uma das propostas do partido é reduzir o poder de compra do salário mínimo (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 17h06.

Brasília - A campanha do candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), divulgou nota na tarde de hoje (9) em que rebate declarações da candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), de que uma das propostas do partido é reduzir o poder de compra do salário mínimo.

"Trata-se de um absurdo, que repilo com veemência. Ela [Dilma Rousseff] está mal informada ou distorce os fatos".

"Defendo que qualquer política econômica digna do nome tem que ter por objetivo aumentar o salário e a renda das pessoas, especialmente os mais pobres, que se beneficiam de aumentos reais no salário mínimo".

"Mencionei no passado inclusive que há muito espaço para os salários crescerem, especialmente se a economia crescer, o que não vem ocorrendo", diz a nota, assinada pelo coordenador da área econômica da Coligação Muda Brasil, Armínio Fraga.

Em ato político em Salvador, na manhã de hoje (9), a candidata Dilma Rousseff criticou a ideia de se reduzir o poder de compra do salário mínimo para compensar outros problemas da economia.

“Eles implicam com salário mínimo. Implicar com o salário mínimo é a maior característica desse senhor que foi presidente do Banco Central durante o [governo de] Fernando Henrique [Armínio Fraga] e que agora é aquele que aparece como sendo o eventual futuro ministro da Fazenda, que não vai ser. Ele acha que para resolver os problemas, eles têm que diminuir o salário mínimo. Isso é um escândalo. É a típica proposta que fez com que esse país quebrasse três vezes”, disse.

Depois do ato político, Dilma seguiu para o Largo de Roma, para visitar um monumento em homenagem à Irmã Dulce e, em seguida, a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, tradicional ponto turístico de Salvador.

Na agenda do candidato Aécio Neves, está prevista, às 17h, entrevista coletiva no Comitê Eleitoral do Rio de Janeiro.

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