Brasil

PSDB questiona no TSE reunião de Dilma e Lula no Alvorada

Em representação, o PSDB questiona o uso da residência oficial, em horário de expediente, para o que o partido define como reunião eleitoral


	Luiz Inácio Lula da Silva e presidente Dilma Rousseff: para o PSDB, houve encontro político para debater campanha à reeleição de Dilma, o que configuraria crime eleitoral
 (Divulgação/Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Luiz Inácio Lula da Silva e presidente Dilma Rousseff: para o PSDB, houve encontro político para debater campanha à reeleição de Dilma, o que configuraria crime eleitoral (Divulgação/Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 19h17.

Brasília - O PSDB protocolou hoje (7) uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual questiona a reunião da presidente Dilma Rousseff com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integrantes do PT, no Palácio da Alvorada, ocorrida na quarta-feira (5) à tarde.

Para o partido, houve um encontro político para debater a campanha à reeleição da presidente Dilma, o que configuraria crime eleitoral.

Também estavam no encontro o presidente nacional do PT, Rui Falcão; o marqueteiro João Santana; o ex-ministro da Comunicação Social, Franklin Martins; o presidente do PT-SP, Edinho Silva; além do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do chefe de gabinete da Presidência, Giles Azevedo.

O anúncio da representação foi feito ontem (6) pelo deputado Carlos Sampaio (SP). Nela, o PSDB questiona o uso da residência oficial, em horário de expediente, para o que o partido define como reunião eleitoral.

O PSDB pede medida cautelar para impedir a “reiteração do uso da residência oficial da Presidência da República para atos de campanha eleitoral, de caráter público, até o julgamento final da presente ação” e o pagamento de multa de R$ 100 mil.

Segundo a representação, houve desrespeito ao |Artigo 73 da Lei 9.504, de 1997 (Lei Eleitoral), segundo o qual é proibido aos agentes públicos, servidores ou não, “ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios”.

De acordo com o partido, a presença da presidente Dilma, do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do chefe de Gabinete da Presidência da República, Giles Azevedo, no horário de expediente, desrespeita a legislação.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2014Luiz Inácio Lula da SilvaOposição políticaPartidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSDBPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Nunes tem 23%, Boulos, 22%, e Marçal, 22%, em SP, diz agregador EXAME/IDEIA

Após X indicar representante legal, Moraes dá 5 dias para rede enviar mais informações ao STF

Eleições 2024: o poder do voto feminino em SP — e as últimas pesquisas na capital após cadeirada

Brasil condena bombardeio no Líbano por Israel e pede cessar-fogo