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PSDB nega que tenha articulado urgência do pacote anticorrupção

Paulo Bauer, líder do partido, alega que, desde o início, os senadores foram contrários à medida

Pacote: a nota do PSDB não faz referência à possível articulação operada pelo presidente do partido Aécio Neves (MG)

Pacote: a nota do PSDB não faz referência à possível articulação operada pelo presidente do partido Aécio Neves (MG)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 13h03.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), divulgou nota em que nega que a bancada tenha participado de articulação para aprovar urgência do pacote anticorrupção. Ele alega que, desde o início, os senadores foram contrários à medida.

A manobra foi conduzida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após líderes de alguns partidos se comprometerem a apoiá-lo.

"O PSDB informa que o senador Aécio Neves, consultado sobre a votação, reuniu a bancada do PSDB que se posicionou contra o caráter de urgência, decisão manifestada unanimemente pelo partido na votação", diz o texto.

A nota do PSDB não faz referência à possível articulação operada pelo presidente do partido Aécio Neves (MG), que segundo o relato de senadores de diferentes partidos - inclusive do PSDB -, teria participado de conversas ao longo da tarde para articular a manobra. A assessoria do senador nega qualquer envolvimento dele com a manobra.

Por fim, a bancada do PSDB votou em bloco contra o pedido de urgência. A maioria dos senadores do PT, ao contrário dos tucanos, não registraram presença na votação e não marcaram posicionamento.

O líder do PT, Humberto Costa (PE), e da oposição, Lindbergh Farias (PT-RJ), votaram a favor da urgência.

Além do PSDB e do PT, PMDB, PP, PTN e PSD também participaram do acordo, que foi frustrado pela reação do plenário.

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