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PSDB não abrirá mão da Comissão de Infraestrutura

PSDB deve sugerir nomes dos senadores Marisa Serrano (MS) e Lúcia Vânia (GO) para presidência da Comissão

O valor é mais baixo que o das eleições de 2006 (R$ 3,58 por eleitor) e de 2002 (R$ 4,31)

O valor é mais baixo que o das eleições de 2006 (R$ 3,58 por eleitor) e de 2002 (R$ 4,31)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 16h13.

Brasília - A bancada do PSDB decidiu por unanimidade que não abrirá mão, na distribuição das comissões técnicas do Senado, da Comissão de Serviços e Infraestrutura. O líder do partido, senador Álvaro Dias (PR), informou que espera o presidente do Senado, José Sarney, marcar a data de instalação das comissões para indicar o presidente da Comissão. Os dois nomes mais fortes hoje são de Marisa Serrano (MS) e Lúcia Vânia (GO).

Sobre salário mínimo, Dias afirmou que a posição do partido já foi tomada com a decisão de protocolar emenda propondo o valor de R$ 600. Ele reconheceu que o governo tem força, "maioria esmagadora e condição de impor sua vontade na aprovação do mínimo de R$ 545, mas que isso não impede o PSDB de apresentar uma proposta que considera melhor". "Não geramos falsas expectativas de que vamos aprovar o salário mínimo de R$ 600, mas é a nossa vontade e temos argumentos para sustentar a apresentação dessa emenda", disse. Um desses pontos, segundo ele seria o fato de o governo ter subestimado a receita de 2010.

Para o líder tucano, é possível aumentar o valor do mínimo e corrigir a tabela do imposto de renda, desde que o governo adote medidas "imediatamente" numa reforma administrativa para eliminar paralelismos e superposições de ações, que aumentam as despesas correntes. "O importante é priorizar as ações. E o governo não está tendo competência para fazer isso. Não está tendo competência social para priorizar o que é necessário", disse.

Questionado sobre declaração do líder do PT, Humberto Costa, de que um mínimo acima de R$ 545 pode deixar o Brasil correr o risco de ficar refém de uma crise internacional, Dias concordou que a situação do País não é das mais confortáveis, não por causa do salário mínimo, mas porque, segundo ele, o governo manipulou dados de suas contas públicas.

"Desde o final do ano, o governo vem escondendo números, manipulando. Escondendo de certa forma a realidade dos fatos e o crescimento exorbitante da dívida externa, que não é apenas de R$ 1,7 trilhão. É mais que isso", afirmou. Para Dias, são necessárias ações de ajuste fiscal e "medidas rigorosas" para evitar inclusive a volta da inflação. "O debate sobre a ameaça do retorno da inflação volta à pauta. Agora é evidente que não é o trabalhador quem deve pagar essa conta", disse.

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