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PSDB já apoia Mariz para Ministério da Justiça

Os dois principais cotados do PSDB já disseram que não aceitariam uma indicação ao cargo

O advogado Antonio Carlos Mariz de Oliveira, e Mauricio Kuehne, do Ministério da Justiça, em reunião de 2003 (Agência Brasil/Gervásio Baptista)

O advogado Antonio Carlos Mariz de Oliveira, e Mauricio Kuehne, do Ministério da Justiça, em reunião de 2003 (Agência Brasil/Gervásio Baptista)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 14h16.

Brasília - Nenhum senador do PSDB demonstrou interesse em pleitear a cadeira de ministro da Justiça, em reunião da bancada tucana no início da tarde da quarta-feira, 8.

Os dois principais cotados - o atual líder do governo na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP) e o senador Antonio Anastasia (MG) disseram que não aceitam assumir o cargo.

Essa falta de entusiasmo dos tucanos em querer a Justiça chegou a ser transmitida pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em encontro com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto no meio da tarde.

O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) também esteve no meio da tarde desta quarta-feira no gabinete de Aécio a fim de buscar apoio para virar ministro da Justiça. Pacheco é aliado no Estado do tucano, que governou em duas ocasiões.

Por se sentir desprestigiado, o PMDB mineiro reivindica o comando da pasta. Na saída do encontro, ele negou que esteja em campanha para o cargo. "São especulações", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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