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PSDB deve decidir rapidamente sobre apoio a Temer, cobra Doria

Na avaliação do prefeito de SP, a situação do governo é muito grave, mas cabe ao PSDB defender a governabilidade e proteger o Brasil

Doria: o prefeito lembrou que não faz parte da direção da sigla, mas cobrou da executiva nacional tucana uma decisão urgente a esse respeito (Patricia Monteiro/Bloomberg)

Doria: o prefeito lembrou que não faz parte da direção da sigla, mas cobrou da executiva nacional tucana uma decisão urgente a esse respeito (Patricia Monteiro/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de junho de 2017 às 10h40.

São Paulo - Em entrevista à rádio Jovem Pan na manhã desta sexta-feira, 30, o prefeito de São Paulo, João Doria, disse que é um dilema para o seu partido, o PSDB, decidir se continua ou não na base de apoio do governo do presidente Michel Temer.

O prefeito lembrou que não faz parte da direção da sigla, mas cobrou da executiva nacional tucana uma decisão urgente a esse respeito. Atualmente, o partido tem quatro ministros na Esplanada dos Ministérios.

Na sua avaliação, a situação é muito grave, sobretudo após as denúncias que pesam sobre a gestão do peemedebista. Contudo, cabe ao PSDB defender a governabilidade e proteger o Brasil.

"A situação é grave e a executiva nacional deve se reunir o mais breve possível para avaliar a questão. Defendo a governabilidade, mas proteger o Brasil não é proteger o governo Temer e nem dar apoio incondicional", destacou.

E frisou que o momento é de focar na aprovação das reformas em curso no Congresso Nacional, como a trabalhista e previdenciária, sob alegação que o País precisa voltar a crescer e gerar empregos.

Na entrevista, Doria disse também acreditar que vem crescendo na população brasileira o sentimento - que começou nas eleições municipais que o elegeram no ano passado - de optar por candidatos que tenham o perfil, o desenho e a moldura do novo, do gestor, afastado da índole meramente política.

"Acredito que os candidatos com este perfil terão mais chances de vitória nas eleições gerais do ano que vem, seja para presidente da República, governador ou para o Congresso Nacional".

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