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PSDB analisará denúncia e depois vai se posicionar, diz Alckmin

O presidente Michel Temer foi denunciado novamente pela Procuradoria-Geral da União - desta vez, por organização criminosa e obstrução de Justiça

Alckmin: "O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que dará a celeridade necessária" (José Cruz/Agência Brasil)

Alckmin: "O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que dará a celeridade necessária" (José Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 13h17.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou nesta sexta-feira, 15, que o partido vai analisar o teor da denúncia contra o presidente Michel Temer antes de se posicionar sobre o assunto, mas que o processo não deve paralisar os trabalhos da Câmara dos Deputados.

"O PSDB vai primeiro analisar tudo isso para depois se posicionar", declarou Alckmin sobre a denúncia feita ontem da Procuradoria Geral da República (PGR).

Questionado sobre se o processo pode atrapalhar o andamento da agenda do Congresso, que ainda pretende votar reformas importantes este ano, como a da Previdência, o governador disse acreditar que não.

"Acho que talvez isso se resolva rapidamente. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já disse que dará a celeridade necessária", disse o tucano, que participou de cerimônia no Palácio dos Bandeirantes para lançar a segunda edição do Pitch Gov.SP - programa que aproxima startups da administração pública.

Na quinta-feira, 14, o procurador-geral Rodrigo Janot denunciou Temer como chefe do "quadrilhão do PMDB", incluindo ainda o ex-ministro Geddel Vieira Lima, os ex-presidentes da Câmara Henrique Eduardo Alves e Eduardo Cunha, o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

O esquema teria movimentado propinas de mais de R$ 500 milhões.

O presidente desqualificou a segunda denúncia da PGR, apontando "falta de credibilidade" de Janot e afirmando que a acusação "é realismo fantástico em estado puro".

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