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PSD quer adiar votação da reforma da Previdência em um mês

O líder do partido justifica que é preciso antes absolver o resultado da reforma trabalhista para depois mostrar quem realmente perde com a Previdência

Câmara dos Deputados: a reforma começará a ser votada na comissão especial da Câmara na próxima terça-feira, dia 2 de maio (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara dos Deputados: a reforma começará a ser votada na comissão especial da Câmara na próxima terça-feira, dia 2 de maio (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2017 às 14h35.

Brasília - O líder do PSD na Câmara, Marcos Montes (MG), defendeu nesta terça-feira, 25, o adiamento em 30 a 45 dias da votação da reforma da Previdência no plenário da Casa.

Ao Broadcast Político, ele afirmou também que o partido, que tem a sexta maior bancada da Câmara, com 37 deputados, não deve fechar questão a favor da proposta.

"Minha sugestão é que a Previdência seja votada com mais prazo. O suficiente para absolver o resultado da (reforma) trabalhista e, depois, separar os 'interessados' em não aprovar a da Previdência e mostrar para a sociedade quem realmente perde com a aprovação da reforma da Previdência", afirmou Montes.

A reforma começará a ser votada na comissão especial da Câmara na próxima terça-feira, dia 2 de maio. O governo espera concluir a votação até a quinta-feira, 4.

Já no plenário, ainda não há uma previsão exata. A expectativa de interlocutores do Palácio do Planalto, porém, é concluir os dois turnos da votação no plenário até o fim de maio.

Trabalhista

Sobre a reforma trabalhista, o líder do PSD afirmou que a legenda também não deve fechar questão. No entanto, previu que a bancada terá um "porcentual expressivo" de votos a favor da proposta, cuja previsão é de que seja votada na comissão especial e no plenário da Câmara ainda nesta semana.

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