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PSD na Câmara convida Meirelles a ser candidato à Presidência

A bancada do PSD na Câmara, o partido do ministro, o convidou para concorrer à presidência da República pela legenda em 2018

Henrique Meirelles: "Ele recebe sempre com entusiasmo. A gente tem convicção que ele atenderá o chamado da sociedade" (Pilar Olivares/Reuters)

Henrique Meirelles: "Ele recebe sempre com entusiasmo. A gente tem convicção que ele atenderá o chamado da sociedade" (Pilar Olivares/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 15h30.

Última atualização em 13 de setembro de 2017 às 16h06.

Brasília - A bancada do PSD na Câmara dos Deputados convidou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a ser candidato à Presidência da República pelo partido ano que vem, e o ministro recebeu a proposta com "entusiasmo", embora não tenha respondido imediatamente, disse o líder da bancada, Marcos Montes (MG).

A declaração de Montes foi dada após uma reunião da bancada com Meirelles que, de acordo com o partido, serviu para "aproximar" o ministro da política.

"O que foi colocado a ele (Meirelles) é que se existe um nome que preenche os requisitos do mercado, daqueles que realmente vivem o dia a dia da economia, mas principalmente com sociedade em geral, eu acho que o nome dele cai como uma luva nisso tudo", disse Montes a jornalistas após o encontro com Meirelles, que é filiado ao PSD.

"Ele recebe sempre com entusiasmo. A gente tem convicção que ele atenderá o chamado da sociedade. Nós chamamos hoje", acrescentou o líder, afirmando que Meirelles não respondeu de imediato ao convite.

"(Meirelles) não falou 'estou disposto', mas o sorriso, lá em Minas Gerais, nós achamos que é melhor que duas palavras."

"Pedimos autorização para falar de política em nome dele (Meirelles). Ele disse praticamente que sim", acrescentou Montes.

O Ministério da Fazenda disse que Meirelles não comentará sobre o convite.

No final do mês passado uma fonte disse à Reuters que Meirelles quer ser candidato ao Palácio do Planalto, mas sabe que só terá chances reais com uma melhora respeitável da economia.

Caso decida concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem, Meirelles terá de deixar o comando da Fazenda em abril, seis meses antes do pleito, para atender a regra de desincompatibilização.

Meirelles se soma a outros nomes que aparecem como possíveis candidatos à Presidência, casos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dos tucanos Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, e João Doria, prefeito da capital paulista, da ex-senadora Marina Silva (Rede) e do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

O nome do ministro da Fazenda ainda não foi testado nas pesquisas de intenção de voto dos principais institutos que já fizeram sondagens sobre as eleições do ano que vem.

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