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PSC, ligado à Assembleia de Deus, declara apoio a Bolsonaro no 2º turno

Partido afirmou que as propostas de Bolsonaro estão alinhadas com as ideias do partido, liberais na economia e conservadoras nos costumes

Jair Bolsonaro: antigo partido do presidenciável decidiu apoiá-lo por unanimidade (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

Jair Bolsonaro: antigo partido do presidenciável decidiu apoiá-lo por unanimidade (Facebook/Jair Bolsonaro/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 15h59.

Brasília - O Partido Social Cristão (PSC), ligado à Assembleia de Deus, maior igreja evangélica do País, declarou oficialmente nesta quinta-feira, 11, apoio a Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, no segundo turno da eleição contra Fernando Haddad (PT).

"O PSC, um partido que defende bandeiras liberais na economia e conservadoras nos costumes, tem certeza de que as propostas do candidato do PSL são as melhores para o Brasil", disse a direção do partido, em comunicado oficial.

A decisão do PSC se deu por unanimidade, segundo nota divulgada pelo partido.

Everaldo batizou Bolsonaro nas águas do Rio Jordão, em Israel, em 2016. O candidato do PSL foi filiado ao PSC e, apesar de ser católico, tem seu melhor desempenho entre os eleitores que se declaram evangélicos, segundo diferentes pesquisas de intenção de voto.

O PSC disputa duas eleições de governo estadual no segundo turno. No Rio, o ex-juiz Wilson Witzel, que explora a popularidade de Bolsonaro na campanha, enfrenta o ex-prefeito da capital Eduardo Paes (DEM), cujo partido é majoritariamente pró-Bolsonaro, embora tenha liberado seus filiados.

No Amazonas, Wilson Lima concorre contra o atual governador, Amazonino Mendes (PDT). O PDT aderiu criticamente a Haddad, após a derrota do ex-ministro Ciro Gomes, terceiro colocado na eleição para presidente.

No primeiro turno, o PSC esteve coligado ao Podemos, indicando o economista Paulo Rabello de Castro como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo senador Alvaro Dias (PR).

O Podemos liberou seus filiados para apoiar Bolsonaro ou Haddad, mas Alvaro Dias, nono colocado na eleição presidencial, não declarou voto. Ele rejeita fazer campanha pelo petista.

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