Márcio França: ex-governador está na tarde desta quinta-feira, 10, na sede do Solidariedade paulistano para fechar o apoio, que será anunciado ainda no final do dia (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de setembro de 2020 às 19h01.
Última atualização em 10 de setembro de 2020 às 19h40.
O PSB paulistano vai oficializar nesta sexta-feira, dia 11, a candidatura do ex-governador do estado de São Paulo Márcio França à prefeitura de São Paulo. A solenidade está marcada para acontecer no Câmara Municipal da cidade, no período da manhã e terá um formato semipresencial.
Autoridades partidárias vão discursar no local, mas o acesso ao plenário será restrito e a organização vai disponibilizar outra sala para que filiados possam acompanhar a transmissão do evento, além da possibilidade de se assistir de casa.
Os convencionais que estiverem presentes poderão assinar a ata no local enquanto os demais poderão votar por meio de videoconferência.
Márcio França é o único pré-candidato além do atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), que conseguiu montar uma coligação. Além de seu partido, o PSB, ele conta com o apoio de PDT — que indicou o candidato a vice-prefeito, Antonio Neto —, Solidariedade e Avante.
O ex-governador está na tarde desta quinta-feira, 10, na sede do Solidariedade paulistano para fechar o apoio, que será anunciado ainda no final do dia.
O partido de origem sindical decidiu se unir ao candidato socialista depois que não conseguiu convencer a ex-prefeita Marta Suplicy, filiada desde abril, a se lançar na disputa. Em seguida, Suplicy anunciou o rompimento com o Solidariedade e o apoio a Bruno Covas, mesmo sem ter lugar na chapa do tucano.
França é o candidato com o segundo maior tempo de propaganda eleitoral gratuita na TV e no rádio em São Paulo — terá cerca de 20%. Covas, que compôs aliança com PP, DEM, PL, PSC, Podemos e Pros, terá cerca de 40% do tempo.
O terceiro e o quarto maior tempo de TV ficará com PT (cujo candidato é Jilmar Tatto) e com PSL (que lançou a deputada Joice Hasselmann), que detêm as maiores bancadas federais, com 55 e 41 deputados, respectivamente. Eles terão cerca de 10% do tempo de TV.