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Próximos na lista: Ernesto Araújo e Fábio Wajngarten irão à CPI da Covid

Representantes de laboratórios também devem prestar depoimento ao colegiado na semana que vem

Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores (AFP/AFP)

Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores (AFP/AFP)

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Alessandra Azevedo

Publicado em 5 de maio de 2021 às 17h18.

Última atualização em 5 de maio de 2021 às 17h44.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou requerimentos nesta quarta-feira, 5, para ouvir o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo e o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fábio Wajngarten, ambos na semana que vem. Além deles, irão ao colegiado representantes de laboratórios farmacêuticos.

O depoimento de Wajngarten será na terça-feira, 11. Além dele, serão ouvidos dois representantes da Pfizer: a atual presidente, Marta Diéz, e o antecessor dela no cargo, Carlos Murillo. No dia seguinte, quarta-feira, 12, a CPI receberá o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade.

O depoimento de Araújo está agendado para quinta-feira, 13, mesma data em que será ouvido o presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro. Com Araújo, os senadores querem analisar se as barreiras diplomáticas entre o Brasil e outros países, como China e Estados Unidos, durante a gestão dele, podem ter atrapalhado a aquisição de vacinas.

No caso de Wajngarten, são esperados esclarecimentos sobre negociações com a Pfizer para a compra de imunizantes. Em entrevista à revista Veja, ele afirmou que o Ministério da Saúde agiu com "incompetência" e "ineficiência" durante as tratativas com a farmacêutica, que ofereceu 70 milhões de doses ao governo no ano passado.

 

A fase de depoimentos à CPI começou nesta semana, com a presença de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, nesta terça-feira, 4. No depoimento, Mandetta afirmou que Bolsonaro discordava das recomendações de isolamento social e que o presidente foi avisado sobre a possibilidade de colapso do sistema de saúde.

Teich, ouvido nesta quarta-feira, 5, disse que não tinha autonomia à frente do ministério e que foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por ter discordado dele sobre o uso da cloroquina para tratamento de covid-19. Ele também afirmou que o Brasil poderia ter acesso a mais doses de vacina, se tivesse se antecipado.

 

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