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Protesto reúne 40 mil em caminhada rumo ao Mineirão

Em nota publicada na manhã desta quarta-feira, a PM mineira não descartou o uso da força para conter os manifestantes


	Mineirão: de acordo com a PM, mais de 5 mil policiais estão na região. Os manifestantes não podem ultrapassar o limite de contenção da Avenida Abrahão Caram, que fica a dois quilômetros do estádio
 (Divulgação)

Mineirão: de acordo com a PM, mais de 5 mil policiais estão na região. Os manifestantes não podem ultrapassar o limite de contenção da Avenida Abrahão Caram, que fica a dois quilômetros do estádio (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 15h51.

São Paulo - Cerca de 40 mil manifestantes caminham pelas ruas de Belo Horizonte em direção à região da Pampulha, onde fica o Mineirão, estádio que receberá Brasil x Uruguai, a partir das 16 horas, pela semifinal da Copa das Confederações.

De acordo com informações do coronel Márcio Sant'Ana, comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, um grupo de 15 mil pessoas saiu no início da tarde da Praça Sete, na região central da capital mineira, e, ao longo do percurso, o número de participantes do protesto foi aumentando. A expectativa é de que possa chegar a 100 mil.

Todas as ruas nas imediações do Mineirão estão fechadas com barreiras de proteção. Grande parte do comércio na região da Pampulha está fechado devido ao protesto. E o prefeito de BH, Márcio Lacerda (PSB-MG), decretou feriado na cidade nesta quarta-feira.

Ainda de acordo com a PM, mais de 5 mil policiais estão na região. Os manifestantes não podem ultrapassar o limite de contenção da Avenida Abrahão Caram, que fica a dois quilômetros do estádio. Márcio Sant'Ana disse que conta com o bom senso dos manifestantes para evitar tumulto, depredações e confronto com a polícia. "Para pular esses gradis (barreiras instaladas na avenida), a pessoa terá que aplicar uma certa força física e, se o fizer, sofrerá as sanções impostas pela lei", afirmou o coronel.

Em nota publicada na manhã desta quarta-feira, a PM mineira não descartou o uso da força para conter os manifestantes. "Em caso de confrontos, a Polícia Militar fará uso dos recursos já utilizados anteriormente nos protestos, como elastrômetro (balas de borracha), escudos, bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral", disse o coronel Sant'Ana.

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