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Protesto por transporte fecha acessos a município goiano

A manifestação começou por causa de um boato de que o preço da passagem para Brasília subiria de R$ 4,35 para R$ 4,90

Moradores fazem manifestação por melhorias no transporte público em Goiás: o prefeito, representantes da Taguatur e dos manifestantes e a juíza da comarca, Vanessa Garcia Lemos, estão reunidos no início desta tarde para discutir a melhoria da qualidade do transporte. (Wilson Dias/ABr)

Moradores fazem manifestação por melhorias no transporte público em Goiás: o prefeito, representantes da Taguatur e dos manifestantes e a juíza da comarca, Vanessa Garcia Lemos, estão reunidos no início desta tarde para discutir a melhoria da qualidade do transporte. (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 15h13.

Brasília – Cerca de mil manifestantes, segundo a Polícia Militar, realizam protestos pacíficos por melhoria no transporte público desde a manhã desta segunda-feira (8) em Santo Antônio do Descoberto, na divisa entre o Distrito Federal e Goiás. Eles fecharam as três vias de entrada e saída da cidade para Brasília, Águas Lindas e Alexânia com pneus e galhos de árvore. Os moradores chegaram a queimar pneus na ponte que dá acesso à cidade.

A manifestação começou por causa de um boato de que o preço da passagem para Brasília subiria de R$ 4,35 para R$ 4,90. O aumento na passagem foi desmentido pela prefeitura de Santo Antônio. Os moradores também reivindicam a quebra do monopólio da empresa Taguatur, que, segundo eles, não tem frota suficiente para atender à demanda dos moradores que precisam se deslocar para o Plano Piloto, área central de Brasília. “Os ônibus são precários, estão sempre lotados e a passagem é muito cara”, disse a vendedora Kelly Souza Cardoso, de 25 anos.

O prefeito Itamar Lemes do Prado disse que é a favor da entrada de uma nova empresa de ônibus interestadual para que as condições de transporte do município melhorem. Segundo ele, esse pedido já feito no início do ano para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), mas ainda não houve uma resposta.

O prefeito, representantes da Taguatur e dos manifestantes e a juíza da comarca, Vanessa Garcia Lemos, estão reunidos no início desta tarde para discutir a melhoria da qualidade do transporte.

A Agência Brasil tentou ouvir a Taguatur, mas não conseguiu contato telefônico com a empresa.

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