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Protesto contra planos de saúde prejudica paulistas

Pelo menos 70% da categoria aderiram à greve, segundo a Associação Paulista de Medicina


	Médica atende paciente: de acordo com a ANS, São Paulo concentra quase a metade da população brasileira que paga planos e seguros de saúde
 (GETTY IMAGES)

Médica atende paciente: de acordo com a ANS, São Paulo concentra quase a metade da população brasileira que paga planos e seguros de saúde (GETTY IMAGES)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 14h36.

São Paulo - Os associados aos planos e seguros de saúde no estado de São Paulo que tinham agendado para hoje (6) consultas, exames ou cirurgias simples ficaram sem atendimento. O motivo é o protesto de um dia dos médicos credenciados pelas operadoras. Pelo menos 70% da categoria aderiram à greve, segundo a Associação Paulista de Medicina.

O movimento faz parte de uma mobilização nacional que prevê paralisar o atendimento em todo país no mês que vem. Os médicos reivindicam o aumento dos honorários para R$ 80 reais por consulta. Eles reclamam também de interferências para restringir pedidos de exames.

Além disso, querem a revisão da tabela relativa às despesas com os pacientes, com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos e compromisso de reajuste anual.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), São Paulo concentra quase a metade da população brasileira que paga planos e seguros de saúde. São 18,4 milhões de usuários de um total de 47,8 milhões no país.

Em meio aos desentendimentos entre operadoras e médicos, os usuários de planos de saúde demonstram insatisfação com os serviços.
A Associação Paulista de Medicina e a Fundação ProTeste criaram um canal de atendimento para queixas dos usuários por meio do telefone 0800 200 42 00. Em 15 dias, foram recebidas 423 reclamações, média de 28 por dia.

As maiores dificuldades estão na marcação de consultas, demora para liberação de exames, descredenciamento de profissionais e negativa de autorização para cirurgias.

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