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Protesto contra governo Dilma pede até intervenção militar

Manifestação reúne centenas de pessoas e conta com o apoio dos tucanos Aécio Neves, José Serra e José Anibal


	Foto publicada no perfil do Facebook de Aécio Neves mostra manifestantes reunidos em protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff
 (Facebook/ Página oficial Aécio Neves)

Foto publicada no perfil do Facebook de Aécio Neves mostra manifestantes reunidos em protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff (Facebook/ Página oficial Aécio Neves)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2014 às 17h55.

São Paulo - Após se concentrarem por cerca de uma hora no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), centenas de pessoas iniciaram no fim da tarde deste sábado (6) uma marcha na Avenida Paulista em manifestação contra o atual governo da presidente Dilma Rousseff e o PT.

Divididos em três grupos distintos, cada um com seu carro de som, eles pedem, entre outras reivindicações, a derrubada do PL 36, que flexibiliza a meta fiscal do governo, o impeachment da presidente e até intervenção militar. A manifestação segue pela Rua da Consolação até a Praça Roosevelt.

Convocada pela internet por movimentos como "Movimento Brasil Livre", "Vem Para a Rua" e "Movimento Brasileiro de Resistência", a divulgação da manifestação teve a participação de políticos de oposição, como os senadores tucanos Aécio Neves e José Serra, e o deputado José Aníbal (PSDB).

Aécio e Serra não compareceram. "Vim conferir", disse Aníbal. Questionado sobre qual dos carros acompanharia, o deputado disse que ficaria com o "Fora Dilma", mas descartou a possibilidade de intervenção. Segundo ele, o movimento de rua é o espelho da atuação da oposição no Congresso Nacional, principalmente nesta semana, quando obstruiu por 19 horas o projeto de alteração do superávit primário.

Acompanhando o cortejo do "Vem Para a Rua", a deputada Mara Gabrilli (PSDB), uma das mais atuantes na sessão, disse que a oposição fez um belo trabalho na obstrução. Segundo ela, foi vitoriosa a negociação da votação do estatuto da pessoa com deficiência na próxima quarta-feira. "Foi importante encerrarmos com uma pauta positiva", disse.

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