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Protesto contra gastos da Copa reúne 1,5 mil pessoas em SP

De acordo com a PM, os manifestantes saíram do Largo da Batata, zona oeste paulistana, e estão subindo a Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista


	Policiais cercam manifestantes em ato contra a Copa do Mundo em 22 de fevereiro: ao final da ação desse dia, 262 pessoas acabaram detidas
 (Victor Moriyama/Getty Images)

Policiais cercam manifestantes em ato contra a Copa do Mundo em 22 de fevereiro: ao final da ação desse dia, 262 pessoas acabaram detidas (Victor Moriyama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 20h43.

São Paulo - Cerca de 1,5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM), participam, nesta noite, de um protesto contra os gastos para realização da Copa do Mundo este ano no Brasil.

De acordo com a PM, os manifestantes saíram do Largo da Batata, zona oeste paulistana, e estão subindo a Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista. Até o momento, a manifestação ocorre sem registro de conflitos.

O último protesto contra os gastos da Copa em São Paulo, no dia 22 de fevereiro, foi dispersado com auxílio de uma tropa de policiais composta por agentes com treinamento em artes marciais.

Ao final da ação, 262 pessoas acabaram detidas, entre elas, diversos jornalistas.

Por isso, o grupo Advogados Ativistas entrou com um pedido de liminar para que a PM fosse proibida de usar a chamada tropa de braço no ato de hoje. A Justiça, no entanto, negou o pedido.

A página que convocou o protesto no Facebook critica o uso de recursos públicos para a organização do Mundial de Futebol.

“A previsão é que os investimentos para o Mundial alcancem R$ 33 bilhões -- o país vai custear 85,5% das obras relacionadas ao evento, com dinheiro dos governos federal, estaduais e municipais”, diz o texto postado na rede social. Além disso, acrescenta o texto, “é mais que comprovado que a Copa não agrega valores para os países das quais foram sede”.

Na opinião dos organizadores da manifestação, as obras para realização do evento atropelam os direitos da população.

“Hoje, no Brasil, vivemos uma situação caótica no SUS [Sistema Único de Saúde], [há] pessoas despejadas para construção de estádios, faltam investimento na educação e em infraestrutura”, acrescenta o texto.

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