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Protesto contra Bolsonaro em SP fecha ruas no entorno do Largo da Batata

Organização do evento estima que há 150 mil participantes. Passeata pretende seguir até a Avenida Paulista

Protesto contra o candidato Jair Bolsonaro em São Paulo: organização fala em 150 mil manifestantes (Alexandre Schneider/Reuters)

Protesto contra o candidato Jair Bolsonaro em São Paulo: organização fala em 150 mil manifestantes (Alexandre Schneider/Reuters)

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Clara Cerioni

Publicado em 29 de setembro de 2018 às 17h13.

Última atualização em 29 de setembro de 2018 às 18h34.

São Paulo - O protesto Mulheres Contra Bolsonaro reúne, na tarde deste sábado (29), uma multidão no Largo da Batata, em São Paulo. Ainda não há, no entanto, uma estimativa do número de pessoas reunidas, segundo informou a Polícia Militar. A organização do evento estima que há 150 mil participantes.

Por enquanto, os manifestantes estão concentrados e se preparam para sair em marcha. A estimativa é de que a partir das 17h30 a passeata comece a andar. De acordo com a organização, o percurso seguirá pela Avenida Faria Lima, passando pela Rebouças e terminando na Avenida Paulista.

Estão reunidos para protestar contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) mulheres, homens, crianças e idosos. Militantes de partidos políticos, como PT, PDT e PSOL, estão presentes. A candidata da Rede, Marina Silva, chegou há pouco em um movimento de apoio aos manifestantes. O candidato Guilherme Boulos (PSOL) também compareceu. O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, deve comparecer. Apesar das ideologias diferentes, afirmam, todos estão unidos em defesa da democracia.

Além dos manifestantes, torcidas antifacistas do Corinthians, Palmeiras e Santos também se uniram ao protesto. O movimento LGBT também marca presença no ato.

No carro de som, artistas como Luedji Luna e Maria Gadú estão confirmadas para se apresentar. Depois, o Bloco Afro Ilú Oba de Min, que tem Leci Brandão como madrinha e é composto apenas por mulheres, puxará a passeata.

A médica Célia Medina, 69 anos, conta que esse é um momento histórico para a política e principalmente para as mulheres. “A união feminina sempre teve papel importante nas lutas contra a retirada de nossos direitos. Hoje não é diferente", diz.

Organização

Mais cedo, as estações de metrô da Linha Amarela estavam com um esquema diferenciado para conter a quantidade de manifestantes.

Funcionários da segurança foram reforçados para evitar qualquer conflito. Até agora, todas as ruas ao redor do Largo da Batata estão lotadas de manifestantes.

Atualizado às 17h57.

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