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Protesto contra aumento do ICMS termina em confronto no RS

A polícia usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta para evitar que os manifestantes entrassem no prédio da Assembleia Legislativa do estado


	O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori: o governo do estado estima para 2016 um déficit financeiro de R$ 6,2 bilhões
 (Denis Ribeiro/Exame)

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori: o governo do estado estima para 2016 um déficit financeiro de R$ 6,2 bilhões (Denis Ribeiro/Exame)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2015 às 18h32.

Brasília - Manifestantes e policiais do Rio Grande do Sul entraram em confronto na manhã de hoje (22), em frente à Assembleia Legislativa do estado, durante protesto contra o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), proposto pelo governo estadual e que deve ser votado hoje pelos deputados.

De acordo com a Brigada Militar, a confusão começou por volta das 11h30, quando manifestantes derrubaram as grades que isolam a Assembleia desde ontem (21).

A polícia usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta para evitar que os manifestantes entrassem no prédio. Três pessoas foram presas.

A assessoria de imprensa da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Estado do Rio grande do Sul (Fessergs), movimento unificado que representa 44 sindicatos, informou que os manifestantes presos não são ligados às entidades sindicais.

Segundo a Fessergs, o confronto ocorreu porque a direção da Assembleia não havia permitido a entrada do público para acompanhar a votação.

Após o confronto, a Assembleia permitiu a entrada de 100 representantes dos sindicatos ao prédio.

Conforme a direção da Casa, defensores das medidas propostas pelo Executivo e manifestantes contrários dividem-se nas galerias do plenário. Previamente, foram distribuídas senhas para o ingresso do público no local.

O projeto de lei encaminhado pelo Executivo gaúcho aumenta a alíquota geral do ICMS de 17% para 18%.

Se aprovado, o reajuste pode gerar R$ 1,9 bilhão para os cofres estaduais a partir do próximo ano.

“É uma medida extrema, mas necessária para evitar o colapso dos serviços públicos”, informou, em nota, o governo do estado, que estima para 2016 um déficit financeiro de R$ 6,2 bilhões.

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