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Proteste pede obrigatoriedade de exames rápidos da dengue

Associação de consumidores exige aos planos de saúde que autorizem os exames que podem detectar a doença ainda na fase inicial


	Alunos vão às ruas alertar para prevenção e combate à dengue, em Campinas
 (Luiz Granzotto/ Prefeitura de Campinas)

Alunos vão às ruas alertar para prevenção e combate à dengue, em Campinas (Luiz Granzotto/ Prefeitura de Campinas)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 18h56.

São Paulo - A associação de consumidores Proteste pediu à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que torne obrigatória a autorização, pelos planos de saúde, do teste rápido de dengue.

O exame do antígeno NS1 pode detectar a doença na fase inicial, com resultado até no mesmo dia. O diagnóstico tradicional identifica o vírus seis dias após o aparecimento dos sintomas.

Como o exame mais rápido é um procedimento novo, não está incluído no rol dos procedimentos obrigatórios, que devem ser cobertos integralmente pelos planos de saúde.

“Para evitar que pessoas de baixa renda tenham de fazer exames com diagnóstico mais lento, a Proteste sugere que o Ministério da Saúde e a ANS façam acordo com as empresas privadas de saúde para que o exame não implique ônus para o associado”, explica a nota da associação.

Segundo a Proteste, a mudança seria importante devido a magnitude da epidemia no país. “O país atingiu 367,8 casos por 100 mil habitantes, número considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como suficiente para caracterizar epidemia”, ressalta a entidade.

A associação acredita que o diagnóstico mais rápido ajuda a evitar mortes, principalmente dos pacientes incluídos nos grupos de risco.

“Ter um diagnóstico rápido ajuda a salvar vidas, principalmente de idosos e pessoas com algum tipo de doença preexistente, que são os mais suscetíveis à dengue”.

A ANS informou que a lista dos procedimentos obrigatórios é revista a cada dois anos. A última atualização foi em janeiro de 2014. A agência recebe contribuições para nova revisão marcada para 2016.

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