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Prostitutas de MG se dizem mais prontas que taxistas na Copa

Preparadas para o Mundial, as garotas de programa de Minas Gerais estimam um aumento de 30% na procura dos serviços durante a competição


	Garota de programa: prostitutas mineiras vêm apostando na qualificação para atender os gringos
 (Tomas Castelazo/Wikimedia Commons)

Garota de programa: prostitutas mineiras vêm apostando na qualificação para atender os gringos (Tomas Castelazo/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 19h50.

São Paulo - Elas estão bastante empolgadas com a chegada da Copa do Mundo e dos milhares de turistas estrangeiros que começam a pisar o solo brasileiro na próxima semana.

Preparadas para o Mundial, as garotas de programa de Minas Gerais estimam um aumento de 30% na procura dos serviços durante a competição.

Desde o anúncio de Belo Horizonte como cidade-sede da Copa, as prostitutas mineiras vêm apostando na qualificação visando ao melhor atendimento dos gringos.

Mais de 300 mulheres já completaram o curso de inglês, oferecido pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), com a supervisão de professores voluntários.

Outras estão correndo contra o tempo para concluir a formação intensiva de idioma a distância.

“Nós estamos mais preparadas que os taxistas porque, além de todas as qualificações, vai ter uma cartilha se elas [as meninas] não conseguirem entender os clientes estrangeiros”, conta Cida Vieira, coordenadora-geral da Aprosmig.

O Look Book Puta é um guia ilustrado de bolso, que lista todas as posições sexuais. O cliente gringo pode apontar à garota qual é a sua preferência.

As cartilhas começam a ser distribuídas na semana que vem, antes da chegada dos turistas.

A maioria das quatro mil profissionais do sexo que atuam na região central de Belo Horizonte vai ganhar seu exemplar.

Todas as filiadas à associação também deverão receber um reforço de kits de sexo seguro, com preservativos e lubrificantes.

Segundo Cida Vieira, garotas de programa de outros estados e até estrangeiras estão indo a BH de olho no incremento do mercado do sexo durante a Copa.

“Apostamos em um movimento maior em boates, hotéis, saunas, ruas e BRs”, afirma.

Foi no ano passado que as prostitutas mineiras passaram a oferecer a opção de pagamento em cartão de débito e crédito – até mesmo parcelado.

Essa oferta, uma parceria da associação com a Caixa Econômica Federal, também mira os turistas durante o Mundial.

“Se todos estão lucrando com a Copa, por que não podemos lucrar também?”, questiona Cida Vieira.

Esquentando os tamborins, o time das garotas de programa irá às ruas em uma divertida manifestação na véspera da abertura do Mundial, no dia 11 de junho.

Elas prometem protestar uniformizadas, como a Seleção, entoando “Não Vai Ter Copa. Vai Ter Pelada”.

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