Brasil

Proprietária do Legacy envolvido no acidente da GOL é autuada

A ExcelAire foi punida pois os pilotos que comandavam o jato Legacy não teriam respeitado o plano de voo estabelecido junto às autoridades brasileiras

Boeing da Gol destruído após acidente com Legacy (Divulgação/Força Aérea Brasileira)

Boeing da Gol destruído após acidente com Legacy (Divulgação/Força Aérea Brasileira)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 16h11.

São Paulo - A ExcelAire, proprietária do jato Legacy que se chocou com um avião da Gol num acidente que matou 154 pessoas em 2006, foi autuada pela Junta de Julgamento da Aeronáutica, informou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica nesta terça-feira.

A ExcelAire foi autuada, pois os pilotos que comandavam o jato Legacy não teriam respeitado o plano de voo estabelecido junto às autoridades brasileiras e por supostamente terem desligado o transponde, que é um equipamento que acompanha a posição do avião em relação ao solo e a outras aeronaves, num sistema para evitar colisões.

A companhia poderá apresentar defesa à autuação, realizada pela Junta em janeiro e já informada à ExcelAire. O valor de uma eventual multa a ser aplicada à ExcelAire só será definido após julgamento do caso pela Junta.

O jato Legacy, fabricado pela Embraer, colidiu no ar com um Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006.

O avião comercial caiu no norte de Mato Grosso, matando todos os 154 ocupantes. No dia do acidente, os pilotos do jato executivo conseguiram pousar com segurança em uma base aérea no Pará.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasJustiçaServiçosSetor de transporte

Mais de Brasil

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos