Brasil

Proposta que torna mais dura pena para motoristas avança

Pela proposta, o motorista pode ser punido se estiver embriagado, em caso de omissão de socorro, de violação de suspensão ou proibição de dirigir, entre outras


	Trânsito na marginal Pinheiros: texto aumenta de dois para três anos o prazo para o infrator requerer uma nova habilitação, depois da cassação
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Trânsito na marginal Pinheiros: texto aumenta de dois para três anos o prazo para o infrator requerer uma nova habilitação, depois da cassação (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h44.

Brasília – As penalidades para os motoristas infratores podem ficar mais duras.

Um substitutivo do senador Magno Malta (PR-ES) a um projeto (PLS 684/11) do senador Benedito de Lira (PP-AL) foi aprovado hoje (27) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e aumenta as multas previstas para as infrações e, nos casos mais graves, também estabelece a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Para motoristas reincidentes, as multas passam a ser o dobro.

Pela proposta, o motorista pode ser punido, por exemplo, se estiver embriagado, em caso de omissão de socorro, de violação de suspensão ou proibição de dirigir, participar de corrida ou competição não autorizada, conduzir veículo sem habilitação, entregar a direção a pessoa que não esteja em condições de dirigir e trafegar em velocidade incompatível.

Atualmente, ao autuar os motoristas por essas infrações, os agentes de trânsito apenas apreendem o veículo e registram o número da carteira de habilitação que, em seguida, é devolvida ao motorista, que passa a responder a um processo administrativo.

A partir da proposta aprovada hoje, o documento de habilitação dos reincidentes passará a ser recolhido pela autoridade de trânsito e suspenso cautelarmente mesmo antes da conclusão do processo administrativo de cassação da carteira.

Os motoristas poderão recorrer.

O texto também aumenta de dois para três anos o prazo para o infrator requerer uma nova habilitação, depois da cassação.

Nesse caso, o motorista terá que fazer todos os exames exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O texto ainda precisa passar por um turno suplementar de votação na Comissão de Constituição e Justiça, onde tramita em caráter terminativo. Depois, caso não haja apresentação de recurso para apreciação no plenário da Casa, a matéria segue direto para a Câmara dos Deputados.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-transitoCâmara dos Deputadosmobilidade-urbanaPolítica no BrasilTrânsito

Mais de Brasil

Há espaço na política para uma mulher de voz mansa e que leva as coisas a sério, diz Tabata Amaral

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional