Brasil

Promotoria prepara nova denúncia contra João de Deus

O médium já é réu por estupro de vulnerável e violência sexual mediante fraude e foi interrogado novamente nesta segunda-feria

João de Deus: os promotores realizaram uma coletiva nesta terça para falar sobre a nova denúncia (Cesar Itiberê/Fotos Públicas)

João de Deus: os promotores realizaram uma coletiva nesta terça para falar sobre a nova denúncia (Cesar Itiberê/Fotos Públicas)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de janeiro de 2019 às 10h27.

São Paulo - O Ministério Público de Goiás deve apresentar nesta terça-feira, 15, uma segunda denúncia contra João de Deus por crimes sexuais. Os promotores planejam realizar uma coletiva de imprensa durante a tarde para anunciar a formalização da nova acusação contra o médium.

João de Deus foi interrogado na segunda-feira, 14, pelos promotores Patrícia Otoni, Luciano Miranda Meireles e Augusto César Souza. A audiência durou três horas e aconteceu dentro do Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia, onde o médium está preso desde o dia 16 de dezembro.

Também nesta terça, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás pode retomar a julgamento de um habeas corpus interposto pela defesa de João de Deus. A análise do pedido foi interrompida na última quinta-feira, dia 10, depois que o juiz substituto Sival Guerra Pires pediu vistas do processo. Os outros quatro desembargadores do colegiado e o Ministério Público já se manifestaram contra o pedido dos advogados.

Réu

Na última quarta-feira, 9, o médium virou réu por estupro de vulnerável e violência sexual mediante fraude, depois que a juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, da Comarca de Abadiânia, aceitou denúncia que o acusa ter cometido os crimes contra quatro vítimas.

Também na semana passada, a Polícia Civil de Goiás indiciou o médium e sua mulher, Ana Keyla Teixeira, por posse ilegal de armas. Em coletiva de imprensa para anunciar o fim da força-tarefa policial sobre os casos envolvendo João de Deus, a delegada Karla Fernandes anunciou ainda que ele também foi indiciado por violação sexual mediante fraude. O crime teria sido cometido há três anos contra uma vítima que mora em São Paulo.

Cerca de 600 denúncias de todo o País e do exterior já foram apresentadas às autoridades contra o médium. Desde que foi detido, João de Deus nega todas as acusações feitas contra ele.

Acompanhe tudo sobre:GoiásJoão de DeusJustiçaMinistério Público

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas