Brasil

Promotoria estuda internar adolescente que bateu em professora

Agressor tem histórico de agressão à mãe, além de evasão escolar e envolvimento com drogas

Marcia Friggi: professora denunciou agressão física por aluno de 15 anos (Facebook/Reprodução)

Marcia Friggi: professora denunciou agressão física por aluno de 15 anos (Facebook/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 14h41.

Florianópolis - O adolescente de 15 anos que agrediu a professora Marcia Friggi em Indaial, município de Santa Catarina, tem histórico de agressão à mãe, além de evasão escolar, envolvimento com drogas e histórico de medidas alternativas. Ele já cumpriu medida alternativa após agredir a mãe.

As informações são do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), que deve solicitar a internação do jovem. O adolescente também bateu em um colega de classe em outra escola e ameaçou dar um soco em um conselheiro tutelar.

A promotora de Justiça de Indaial, Patrícia Tramontim, disse que em caso de lesão corporal, o padrão da Promotoria é pedir a prestação de serviço comunitário. No caso do adolescente, porém, ela cogita a internação, pois o rapaz cumpriu medida alternativa no ano passado, quando foi denunciado por agredir a mãe e repetiu a conduta violenta.

"Esse é um caso com agravante. Há a reincidência do comportamento de desrespeito", disse Patrícia. A promotora aguarda a conclusão do inquérito do delegado José Klock, que deve ser entregue até o final de semana, para encaminhar o parecer. No depoimento ao delegado, a professora de 51 anos contou que chamou a atenção do estudante e recebeu um soco forte o suficiente para jogá-la contra a parede. Marcia Friggi divulgou fotos em redes sociais que mostraram os ferimentos resultantes da agressão.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoEscolasMinistério PúblicoSanta Catarina

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos