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Projeto que obriga agressor a ressarcir SUS é aprovado na Câmara

Proposta já havia sido aprovada e enviada ao Senado, mas senadores mudaram texto, que voltou à Câmara

Mulheres: projeto de lei que responsabiliza o agressor de violência doméstica ressarcir o SUS foi aprovado na Câmara (Mario Tama/Getty Images)

Mulheres: projeto de lei que responsabiliza o agressor de violência doméstica ressarcir o SUS foi aprovado na Câmara (Mario Tama/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de agosto de 2019 às 10h39.

O projeto de lei que responsabiliza o agressor de violência doméstica ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) pelos custos médicos e hospitalares de atendimento à vítima foi aprovado no fim da noite dessa terça-feira (20) pelo plenário da Câmara dos Deputados.

O texto havia sido aprovado pela Câmara, mas sofreu alterações durante a votação no Senado. Por isso, teve que voltar para nova apreciação dos deputados, que rejeitaram as mudanças feitas pelos senadores. A matéria segue agora para sanção presidencial.

Umas das emendas rejeitadas previa que o ressarcimento ao SUS só ocorreria após o processo transitar em julgado na instância criminal. A relatora, deputada Rose Modesto (PSDB-MS), entendeu que isso causaria uma demora grande entre o fato e o ressarcimento.

Nos casos como os de uso do abrigo pelas vítimas e de dispositivos de monitoramento, os custos serão também ressarcidos pelo agressor. O texto prevê ainda que os bens da vítima de violência doméstica não podem ser usados pelo agressor para o pagamento dos custos e nem como atenuante de pena ou comutação, de restrição de liberdade para pecuniáriá.

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