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Projeto prevê duplicação de trecho da Raposo Tavares

Governo considerou proposta apresentada pela CCR viável; no lugar de pedágios haverá sensores para cobrarem a tarifa

CCR: empresa tem nove concessões de estradas, incluindo as do Rodoanel e dos Sistemas Castelo-Raposo e Anhanguera-Bandeirantes (Valéria Gonçalves/EXAME.com/Exame)

CCR: empresa tem nove concessões de estradas, incluindo as do Rodoanel e dos Sistemas Castelo-Raposo e Anhanguera-Bandeirantes (Valéria Gonçalves/EXAME.com/Exame)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 09h15.

São Paulo - Seis pistas de cada lado, o dobro do número atual, e sobre o canteiro central trens rápidos em um monotrilho suspenso. No lugar de cabines de pedágio, sensores que cobram tarifa conforme a distância percorrida. Ao custo de R$ 1,5 bilhão, esse é o projeto em estudo pela Agência Reguladora de Transportes (Artesp) para resolver o gargalo mais problemático da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), os 20 km do trecho de São Paulo a Cotia.

A proposta foi apresentada ao Estado pela CCR, empresa com nove concessões de estradas, incluindo as do Rodoanel e dos Sistemas Castelo-Raposo e Anhanguera-Bandeirantes. O governo considera a proposta a mais viável hoje e até a enviou para análise da Artesp, só que há dúvidas quanto ao pedágio. O trecho SP-Cotia não entrou no programa de concessões e continua sob a administração do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Para bancar o investimento, a CCR pretende ampliar em dez anos a concessão da rodovia, que termina em 2023.

Líderes políticos de Cotia, em reunião na Granja Viana, já foram informados do plano. Os representantes da empresa destacam que a proposta inclui a integração da rodovia com a Marginal do Pinheiros, em passagem de nível e por meio de um túnel semelhante ao que liga a Avenida Rebouças à Eusébio Matoso.

O estudo da CCR não detalha o monotrilho. Mas as associações de moradores encomendaram um estudo específico e encaminharam à Secretaria de Logística e Transportes por considerar que a ampliação da estrutura rodoviária deverá ser acompanhada de maior oferta de transporte coletivo. De acordo com o estudo, o monotrilho tem menor capacidade de transporte de passageiros, mas custa bem menos que o metrô. Enquanto o metrô custa de R$ 160 milhões a R$ 380 milhões por km, o monotrilho tem custo entre R$ 70 milhões e R$ 130 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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