Brasil

Projeção de analistas para a inflação oficial este ano chega a 5,32%

A estimativa está acima do centro da meta de inflação de 4,5%, mas dentro do limite superior de 6,5%

Compras no supermercado: mercado acredita que inflação em 2011 deve ser maior que 4,5% (Daniela Toviansky/EXAME.com)

Compras no supermercado: mercado acredita que inflação em 2011 deve ser maior que 4,5% (Daniela Toviansky/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2011 às 07h59.

Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam que a inflação oficial fique em 5,32% em 2011, indica o boletim Focus, divulgado hoje (3). A previsão anterior para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 5,31%.

A estimativa está acima do centro da meta de inflação de 4,5%, mas dentro do limite superior de 6,5%. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e, para isso, a instituição usa como principal instrumento de controle da demanda de bens e serviços a taxa básica de juros, a Selic.

Na expectativa dos analistas, essa taxa deve encerrar 2011 em 12,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,75% ao ano. O aumento da taxa deve começar este mês, na avaliação dos analistas. A expectativa é que a Selic suba de 10,75% ao ano para 11,75% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC marcada para os dias 18 e 19 de janeiro.

A pesquisa semanal do BC com analistas de mercado também traz projeções para os demais índices de inflação. A expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), este ano, passou de 4,88% para 4,91%.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 5,51% para 5,50%, este ano. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) este ano, a expectativa permanece em 5,54%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 4,50%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoInflação

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho