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Programa de TV homenageia dançarino assassinado

Programa "Esquenta!" homenageou o dançarino assassinado que fazia parte da equipe do programa


	Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, participou do programa em homenagem ao filho
 (Tânia Rego/Agência Brasil)

Maria de Fátima da Silva, mãe do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, participou do programa em homenagem ao filho (Tânia Rego/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2014 às 14h52.

Rio - O dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, foi homenageado na edição deste domingo do programa "Esquenta!", comandado pela apresentadora Regina Casé, na TV Globo. DG foi encontrado morto na última terça-feira, no morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Na edição dedicada à memória do jovem, a apresentadora disse que era preciso quebrar o sentimento de impotência diante de episódios de violência como o assassinato do dançarino.

"Eu não escolhi fazer um programa jornalístico, policialesco. Hoje, infelizmente, nós não conseguimos colocar no ar um programa lindo que a gente tinha preparado. Porque um dos nossos dançarinos, talvez o mais alegre, o mais querido pelas crianças, foi brutalmente assassinado com um tiro nas costas", declarou Regina.

O programa que iria ao ar neste domingo foi regravado na tarde deste sábado, reunindo a mãe de DG, Maria de Fátima da Silva, além de outros parentes e amigos do rapaz. O clima de emoção contagiou convidados como Fernanda Torres, Carolina Dieckman, Preta Gil e Leandra Leal. "A gente fica muito triste com esse final trágico de um membro da família do Esquenta", afirmou o apresentador Luciano Huck, em depoimento.

Emocionada, Maria de Fátima usava uma camisa com a foto do filho e a inscrição "saudade eterna". "Ele não era só meu irmão, era meu irmão, um filho e o melhor amigo que eu poderia ter", disse a irmã do dançarino.

Moradores do Pavão-Pavãozinho organizam uma manifestação na tarde deste domingo na Avenida Atlântica, em Copacabana. A Polícia Civil examina as armas dos policiais militares que estavam na Unidade de Polícia Pacificadora do Pavão-Pavãozinho/Cantagalo na noite do crime. Segundo o tio de DG, Alexandre Vieira, a família ainda procura testemunhas na comunidade que possam dar informações que ajudem a esclarecer o assassinato do dançarino.

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