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Programa de governo do PT ainda é promessa para 'breve'

O PT quer um programa de governo "consistente", recheado de metas concretas, em contraponto ao que o partido chama de "ideias genéricas" do programa de Marina Silva


	O texto final não terá grandes novidades em relação às diretrizes apresentadas ao TSE no registro da candidatura
 (Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

O texto final não terá grandes novidades em relação às diretrizes apresentadas ao TSE no registro da candidatura (Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2014 às 09h40.

São Paulo - Antes relegado ao segundo plano, o programa de governo da presidente Dilma Rousseff, candidata petista à reeleição, virou peça fundamental na disputa política depois que as propostas de Marina Silva (PSB) ganharam o centro do debate eleitoral.

Para embasar a estratégia de explorar eleitoralmente supostas fragilidades das propostas de Marina, o PT quer um programa de governo "consistente", recheado de metas concretas, em contraponto ao que o partido chama de "ideias genéricas" da candidata do PSB. O documento final, porém, ainda não tem data para ser apresentado.

Na semana passada, o coordenador do programa, Alessandro Teixeira, entregou à presidente os textos elaborados por 25 grupos setoriais depois de debates feitos em todo o País desde o início do ano. A data da apresentação, no entanto, só será decidida depois que Dilma repassar pessoalmente todas as propostas. De acordo com um dos coordenadores, "isso vai demorar".

Integrantes da coordenação da campanha do PT chegaram a defender que o texto fosse apresentado apenas às vésperas da eleição para evitar tropeços. Segundo um deles, a onda favorável a Marina começou a esmorecer quando vieram à tona "as besteiras" do programa do PSB.

Temas

A tese, porém, foi descartada e o PT quer apresentar o texto logo. O conteúdo é guardado a sete chaves, mas, segundo pessoas que tiveram acesso, o texto final não terá grandes novidades em relação às diretrizes apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral no ato de registro da candidatura.

Temas que não têm consenso entre os partidos da coligação, como a regulação dos meios de comunicação, foram excluídos.

"O material é bem específico. Como se trata de uma reeleição, não tem nada de novo. O objetivo é aumentar o atendimento e alcance dos programas que o governo já implantou", afirmou a coordenadora do setorial LGBT do partido, Janaína Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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