Brasil

Professores municipais de SP decidem manter greve

Profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho, diz o Simpeem


	Sala de aula vazia: adesão à greve, segundo sindicato, é de 30% a 40% da categoria
 (Stock.xchng)

Sala de aula vazia: adesão à greve, segundo sindicato, é de 30% a 40% da categoria (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 20h21.

São Paulo - Depois de mais de um mês de greve no ensino municipal de São Paulo, professores e representantes da prefeitura não chegaram hoje (27) a um acordo, em reunião realizada na sede do Executivo local.

Em assembleia feita logo depois do encontro, os professores decidiram manter a paralisação iniciada em 23 de abril.

Segundo o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Simpeem), os profissionais reivindicam a incorporação de um bônus complementar ao salário, valorização profissional e melhorias nas condições de trabalho.

Eles também pedem que os profissionais em greve não sejam punidos com o corte na folha de ponto.

Mais cedo, em torno de sete mil professores – segundo a Polícia Militar – fizeram passeata pelas ruas do centro da capital paulista.

Depois de se concentrarem no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os professores decidiram, mesmo com a chuva, deslocarem-se pela Rua da Consolação em direção à prefeitura, onde fizeram a assembleia.

A manifestação interditou quatro das oito faixas da Avenida Paulista e interrompeu o trânsito de um dos lados da Rua da Consolação.

A adesão à greve, segundo o sindicato, é de 30% a 40% da categoria.

Procurada, a prefeitura ainda não se manifestou.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEducação no BrasilGreves

Mais de Brasil

X, antigo Twitter, tem volta gradual no Brasil após decisão do STF

CCJ da Câmara aprova PEC que limita decisões individuais de ministros do STF

Horário eleitoral na TV e no rádio será retomado nesta semana nas 52 cidades que terão 2º turno