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Professores ignoram corte de ponto e mantêm greve no Rio

Cerca de 3 mil profissionais estão reunidos em assembleia desde as 10h no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte da capital

Greve de professores: 3 mil profissionais estão reunidos em assembleia no Clube Municipal (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Greve de professores: 3 mil profissionais estão reunidos em assembleia no Clube Municipal (Tomaz Silva/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 15h40.

Rio - Professores das redes públicas municipal e estadual do Rio aprovaram no início da tarde desta quinta-feira, 15, a continuidade da greve iniciada no último dia 12.

Cerca de 3 mil profissionais estão reunidos em assembleia desde as 10h no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte da capital.

Eles criticaram a decisão do ministro Luiz Fux do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou o corte do ponto dos professores e suspendeu o acordo firmado no ano passado, quando foi encerrada uma greve de 70 dias.

Para os grevistas, Fux não levou em conta que este é outro movimento, independente da greve do ano passado.

Os professores ainda estão decidindo se sairão em passeata até a sede administrativa da Prefeitura, no centro - a cerca de 2 km do Clube Municipal -, ou se seguem para o ato 15M - Rio de Janeiro: Manifestação contra as injustiças da Copa, marcado para às 16h na Central do Brasil.

A categoria pede reajuste salarial de 20%, 1/3 da carga horária destinada a preparação de aulas e redução da carga horária dos funcionários administrativos de 40 horas para 30 horas semanais.

Em nota a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou que 304 professores, entre 75 mil, não comparecem às escolas nesta quinta-feira, e que a adesão se mantém no porcentual de 0,4%.

Já o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) calcula que a adesão esteja em 30%.

A Secretaria Municipal de Educação ainda não calculou a quantidade professores que aderiram à greve.

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