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Professores em greve fazem ato em frente à Alerj no Rio

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), cerca de duas mil pessoas participaram da passeata


	Professor: profissionais da categoria querem avançar nas negociações sobre o plano de carreira, reajuste salarial e de uma única base de trabalho
 (Tiago Lubambo/Pick Imagem)

Professor: profissionais da categoria querem avançar nas negociações sobre o plano de carreira, reajuste salarial e de uma única base de trabalho (Tiago Lubambo/Pick Imagem)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 20h07.

Rio de Janeiro – Professores das redes de ensino estadual, municipal e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), fizeram na tarde de hoje (21) em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no centro do Rio, mais um ato da greve da categoria, que completará duas semanas amanhã (22).

Os profissionais querem avançar nas negociações sobre o plano de carreira, reajuste salarial e de uma única base de trabalho, pois atualmente trabalham em mais de uma escola.

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), cerca de duas mil pessoas participaram da passeata, que saiu da Alerj e seguiu em direção à Câmara Municipal, na Cinelândia, também no centro.

A Polícia Militar informou que não fez o cálculo do número de manifestantes e nem informou o número do efetivo policial que acompanhou a manifestação.

Durante o ato, integrantes do Black Bloc se juntaram aos professores, e houve um princípio de tumulto quando o grupo tomou a dianteira do protesto, entrando em discussão com os educadores.

Os manifestantes chegaram a bloquear a Avenida Rio Branco por aproximadamente 20 minutos e comerciantes, com medo de atos de vandalismo, fecharam as lojas.

O coordenador do Sepe, Alex Trentino, disse que o impasse nas negociações ocorre porque prefeitura do Rio diz não ter recursos suficientes para atender às principais reivindicações da categoria: o plano de carreira e reajuste salarial de 19%. Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira (23), aguardando uma definição nas negociações.

“O secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, declarou que o município não tem como atender às duas coisas, pois o impacto financeiro seria muito grande, e pediu para escolhermos uma. Nós não aceitamos isso. Na sexta-feira, uma assembleia ocorrerá às 14h, com a presença do subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker [da Secretaria Estadual de Educação], e nós esperamos conseguir avançar na pauta”, disse Trentino.

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