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Professores e governo do PR negociam após 11 dias de greve

A prioridade, segundo a Secretaria da Educação, é o retorno das aulas


	Sala de aula: cerca de 950 mil estudantes de 2.100 escolas estão sem aula desde o dia 9
 (Jetta Productions/Thinkstock)

Sala de aula: cerca de 950 mil estudantes de 2.100 escolas estão sem aula desde o dia 9 (Jetta Productions/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 13h13.

São Paulo - O governo do Paraná retoma nesta quinta-feira, 19, as negociações para tentar colocar fim a greve dos professores estaduais que entra no 11º dia.

A prioridade, segundo a Secretaria da Educação, é o retorno das aulas para garantia, no mínimo, dos 200 dias letivos e das 800 horas previstos em lei.

Cerca de 950 mil estudantes de 2.100 escolas estão sem aula desde o dia 9 deste mês, em todo o Estado.

O secretário chefe da Casa Civil do Paraná, Eduardo Sciarra, em um encontro com os representantes do magistério estadual, afirmou que o governo quer deixar clara a disposição de negociar outras demandas da categoria, informa o site da Secretaria da Educação.

"Estamos abrindo o diálogo. A reunião tem como objetivo discutir pontos levantados pela própria entidade."

Sciarra ressaltou que a prioridade do governo é dar solução aos pagamentos em atraso.

"Estamos apresentando essas medidas para, justamente, botarmos a casa em ordem. Queremos mudar esse jogo fazendo, no mais curto espaço de tempo, com que o governo tenha condições de pagar suas contas em atraso e para que possa fluir, em curto espaço, os importantes investimentos para atender a população", afirmou ele.

O sindicato dos professores do Paraná (APP-Sindicato) convocou para hoje um protesto em frente ao Palácio Iguaçu, às 14h30, no bairro Centro Cívico, em Curitiba.

Em seu site, a direção do sindicato avalia as declarações de Sierra como um entrave nas negociações e reforça que a categoria permanecerá paralisada até que governo se comprometa com a resolução dos itens da pauta da greve.

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