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Professores do Paraná debatem sobre a continuidade da greve

Pela manhã, professores realizaram ato de repúdio ao episódio ocorrido em 29 de abril, quando 213 educadores ficaram feridos durante protesto


	"Menos bala, mais giz": professores protestam contra violência policial em Curitiba
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

"Menos bala, mais giz": professores protestam contra violência policial em Curitiba (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 16h52.

Curitiba - Começou há pouco a assembleia de professores e trabalhadores da rede estadual de ensino do Paraná que vai decidir sobre a continuidade da greve iniciada em 25 de abril.

Desde às 14h30, professores e trabalhadores de educação começaram a ocupar as arquibancadas do estádio Dorival Britto e Silva (Vila Capanema), onde se realiza a assembleia.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, a assembleia reúne servidores de 29 núcleos educacionais espalhados por todo o estado. O sindicato estima em pelo menos 10 mil o número de educadores presentes na assembleia.

Antes da assembleia, houve reunião entre o comando de greve e representantes do governo do estado para tratar da pauta de reivindicações.

De acordo com a secretária de administração do sindicato, Mariah Sine, os participantes da reunião não conseguiram chegar a um consenso sobre as reivindicações. Há, segundo ela, a sinalização de que nova rodada de negociações aconteça na próxima semana. “A reunião foi [feita] muito em cima e, por isso, não foi possível ao comando de greve fechar um posicionamento", disse Mariah.

Pela manhã, os professores realizaram ato de repúdio ao episódio ocorrido em 29 de abril,  quando 213 educadores, segundo a prefeitura de Curitiba, ficaram feridos durante protesto contra projeto aprovado no mesmo dia e sancionado no dia seguinte pelo govdernador do estado Beto Richa.

Os professores também reivindicam reajuste de 13,1% retroativo à data-base, a realização de concurso público e melhores condições de trabalho.

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