Professores lecionam em área diferente da formação (Marcos Santos/USP Imagens/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de março de 2018 às 13h58.
Última atualização em 9 de março de 2018 às 16h41.
São Paulo - Professores e servidores da educação da rede municipal de São Paulo decidiram manter a paralisação das atividades, iniciada nesta quinta-feira, 8, até o próximo dia 15. Eles protestam contra o aumento da contribuição um sistema de previdência complementar que vai impor maior contribuição por parte dos servidores do município.
O Projeto de Lei 621/2016, proposto pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT), propõe a elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%, além da instituição da contribuição suplementar, com descontos de 1% a 5%, dependendo do salário do servidor, segundo o nota divulgada pelo Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem).
Para Cláudio Fonseca, vereador pelo Partido Popular Socialista (PPS) e presidente do Sindicato, a medida é um confisco ao salário dos funcionários da classe. "Não podemos aceitar os argumentos do governo de que, para cobrir um suposto déficit da Previdência, é preciso aumentar a contribuição para o Iprem e ainda criar uma contribuição suplementar".
Segundo informou a rádio CBN, algumas escolas na região central de São Paulo não funcionaram. Os pais e alunos de escolas infantis e de ensino fundamental teriam sido avisados com antecedência sobre a paralisação.
A nota do sindicato afirma que o PL deve ser votado entre os dias 20 e 23 de março e 26 e 28 de março, mas a agenda não está registrada no site da Câmara.