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Professores de São Paulo aceitam reajuste e descartam greve

A prefeitura ofereceu reajuste no piso salarial de 3,85% em maio e mais 3,65% em agosto


	Manifestação de professores em São Paulo: os professores ficaram reunidos em assembleia de 14h30 às 18h30, em frente à prefeitura
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Manifestação de professores em São Paulo: os professores ficaram reunidos em assembleia de 14h30 às 18h30, em frente à prefeitura (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 21h02.

Os professores da rede municipal de ensino da capital paulista aceitaram hoje (9) a proposta da prefeitura de reajuste salarial e descartaram a greve.

Os professores ficaram reunidos em assembleia de 14h30 às 18h30, em frente à prefeitura, no Viaduto do Chá, quando a maioria aprovou o reajuste.

“Foi importante os educadores municipais se mobilizarem em um quadro de recessão econômica, de agudização do desemprego. Conseguimos pressionar o prefeito, que não queria nem incorporar nada, a responder de certa maneira com algum índice que não atinge a inflação, mas está próximo dela”, disse o presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo, Claudio Fosenca.

A prefeitura ofereceu reajuste no piso salarial de 3,85% em maio e mais 3,65% em agosto. Além disso, os profissionais com contrato de 30 horas de serviço receberão um prêmio de R$ 2,6 mil, pagos em duas parcelas, até janeiro de 2017.

Segundo o sindicto, o piso do professor municipal de São Paulo, com contrato de 30 horas de serviço, que hoje é de R$ 3,3 mil, passará a R$ 3.550.

A prefeitura também se comprometeu a não levar à votação na Câmara dos Vereadores, em 2016, o regime de previdência complementar (Sampaprev) e debater com a categoria sua aplicação durante o ano.

Na proposta inicial, o sindicato pedia um aumento de 29,68% sobre os atuais valores das tabelas de vencimentos dos docentes.

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