Brasil

Professores de rede pública fazem manifestação por salários

“A nossa paralisação será de apenas 24 horas como forma de sinalizar para o governo que queremos negociar", disse a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Gesa Linhares


	Professores: em nota, a Secretaria do Estado de Educação considerou “inoportuna” a paralisação, antes da data-base do magistério (maio).
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Professores: em nota, a Secretaria do Estado de Educação considerou “inoportuna” a paralisação, antes da data-base do magistério (maio). (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2013 às 15h33.

Rio de Janeiro – Profissionais da rede pública municipal e estadual de ensino promoveram uma “aula pública” na manhã de hoje (5) na Cinelândia. A manifestação fez parte da paralisação de 24 horas que os professores e servidores públicos estão fazendo para reivindicar o aumento do piso salarial e um plano de carreira unificado.

A paralisação não teve adesão esperada. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, apenas duas escolas municipais não funcionaram, enquanto a Secretaria do Estado de Educação registrou a falta de 98 professores, e informou que nenhuma escola paralisou as atividades.

“A nossa paralisação será de apenas 24 horas como forma de sinalizar para o governo que queremos negociar. Estamos em busca de uma audiência com o governador e o prefeito”. Os manifestantes querem o aumento do piso salarial do magistério para cinco salários mínimos e o dos demais servidores, para três salários mínimos e meio. “Já enviamos a pauta de negociação para a prefeitura e o governo, mas até o momento não tivemos resposta”, disse a coordenadora-geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Gesa Linhares.

Durante a manifestação na Cinelândia, os funcionários também criticaram o gasto com a compra de 20 mil exemplares do jogo “Banco Imobiliário Cidade Olímpica”. O brinquedo destaca as obras feitas no Rio de Janeiro, como a Transcarioca. Segundo a coordenadora, esse jogo não passa de uma “propaganda do prefeito Eduardo Paes das obras que ele fez pela cidade”.

Em nota, a Secretaria do Estado de Educação considerou “inoportuna” a paralisação, antes da data-base do magistério (maio). Segundo a secretaria, já foi anunciado o reajuste da categoria para este ano, inclusive com a previsão de pagamento de auxílio-alimentação, em abril, a todos os servidores da Educação, “atendendo a uma antiga reivindicação da categoria”.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGrevesMetrópoles globaisRio de JaneiroSetor de educação

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas